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A mostrar mensagens de junho, 2012

A queda de um mito

Uma pessoa que não conheço a ouvir-me no alta voz de um telemóvel comentou depois com a pessoa com quem eu ia a falar que "ela tinha uma voz de rádio". Sempre achei que tinha uma voz aguda, irritante, que falo para dentro, e voz nada cativante. Pelos vistos andei enganada a vida toda.

Pois é...

Eu não sei do resto do mundo, mas há um pedacinho de mim que se surpreende com o choque de uma nova felicidade. Porque para ela entrar há um mundo de bagagem de que tenho que me despedir. De deixar lá atrás. De perceber que não volta. E eu acredito que para muita gente este é um processo fácil, bora lá mandar-nos de cabeça que o mundo é para a frente e o que que fica atrás não me faz feliz agora, e e não quis, quisesse, ou azarinho. Mas comigo não é so deixar os outros, as memórias, as coisas boas, os sentimentos intensos. É deixar partes de mim, vínculos, relações. E eu odeio despedidas e partidas. Porque por mais que tragam começos, e muitos deles bons, não me comem por parva e eu sei bem o preço das coisas boas. Muitas vezes o preço das coisas boas é ter deixado muitas fantásticas para trás. Muitas partes de mim fantásticas também. E ainda não cheguei à fase da vida em que acho que há um equilibrio ou que isso é justificado. Ou que ache que valha a pena perder pessoas fant

Hoje

Senti verdadeiramente aquela coisa do "Se uma porta se fecha há uma janela que se abre." Com licença que acho que vou chorar outra vez de alívio e de felicidade.