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A mostrar mensagens de fevereiro, 2013

Crise

Estou a ter uma crise de vocação como nunca tive na vida. Não quero sentir esta insatisfação, esta insegurança, esta falta de ar a cada momento. Acho que vou ter que hibernar para balanço.

Explicando =)

Depois de comentar o blog da Isa decidi colocar aqui os atores que eu acho mais interessantes, hormonalmene falando =) Este seria para umas noites interessantes. Acho-o muito giro mas eu desconfiava que tem ali uma vertente menos bonitinha. Demasiado ken e inchado, mas acho-lhe graça pronto. Umas noites de sextas para segunda portanto. Pouco trolhinha, mas com este ar uma pessoa desculpa.  Este para um namoro digno. Giro, mas já um bocadinho giro a mais, sorriso fantástico, falta-me saber se é mesmo interessante para uma conversa, mas com este ar uma pessoa perdoa isso, por isso não é para a vida, mas quase. Trolhinha q.b. Este para casar. (Tem todo, fofinho, gosta de motas, sentido de humor, escreve, é casado e pai de filhas logo compostinho, bom ator, filmes bons, olhos verdes fantástico, sorriso de perdição, não demasiado giro e carismas, para mim está tudo lá.). E tem todo o ar de ser trolhinha (termo da L., e que realmente é mesmo isso que eu gosto).

Love

Tinha qualquer coisa para escrever sobre as caras e como elas mostram tão bem o que mudamos depois do amor. Depois das primeiras mágoas e dos primeiros desencantamentos. Mas também quero falar sobre as caras das pessoas quando ficam sonhadoras. =) Sim, é tão melhor não é?

É isto pois.

A ti, que nunca me atrevi a chamar de meu amor, a não ser em sonhos, em quimeras, no papel da minha escrita escondida, vejo que ainda me fazes ter os olhos húmidos. A ti, sinto que ainda não te esqueci na totalidade, que ainda há uma sombra no meu peito e uma dor algures. A ti, que não vejo, que não ouço, que não procuro nem encontro, se nos acasos da atualidade me surges, sinto que estás aí. E não estás. A ti, de vez em quando, percorro-te, e um calafrio também, em mim.

Foi isto. E está tudo bem.

Sentir

Às vezes por momentos e conscientemente volto atrás no tempo. Espero que o corpo se habitue à viagem e volto a sentir. Volto a ter 23 e volto aquela dor. Para que não me esqueça. Para que aquele susto, aquela falta de ar nunca saía de mim. Para que não perca a noção dos momentos. Para que nunca saiba de novo o que é sentir aquilo verdadeiramente. Para que retenha e consiga ser câlida, caridosa, generosa, empática  presente. Para, por momentos, parar de me sentir viva, para morrer, por sofrer de novo, para nunca mais sofrer assim de novo, e voltar a ver e a sentir que sim, renascemos. Que sim, é possivel sofrer demasiado, e voltar a sentir. Se calhar não demasiado, mas a sentir. E agradecer a todos ou a ninguém por isso. E perceber que ninguém, nunca, devia ser obrigado a sofrer assim, porque nunca se pensou que fosse humanamente possível viver depois disso, mas que ao mesmo tempo, toda a gente devia passar por isso, porque nunca ninguém vive e sente verdadeiramente se não teve e sentiu