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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2019

E eu nem sou fã de Luisa Sobral

Mas premiu todos os meus gatilhos.

A vocês que escrevem ou cantam sobre as partes mais dolorosas e doces

Fiona, Eddie, John, Chris, Fred, Jeff, Maria, Aretha, Rui e Jorge,* Acima de tudo, o meu desejo é que algures no tempo sejam, ou tenham sido intrinsecamente felizes. Porque quem dá tanto tem de algum modo ser bafejado por um décimo daquilo que transmitiu generosamento aos outros. *Entre outros que algures no tempo me acompanharam.

Volto a ti

- Para exemplificar histórias. - Quando refiro bandas sonoras da minha vida. - Quando me emociono. - Quando comparo paralelos de vida - Quando me isolo no encantamento de momentos só meus - Quanto falo de retornos, de encontros, de mágicos momentos. - Quanto me perco em intensidades, em equivocos, em movimentos errados e caminhos desgovernados de emoções deixadas a correr em debandada. No fundo, no fundo, há alguém que não tenha no fundo de si uma história de sentimentos e emoções  refreadas que não queira ver correr, sem amarras, cavalos desembestados, livres e desimpedidos?

Ao pé de ti

Fujo dos momentos. Digo graças, falo de banalidades, pergunto pelas rotinas do dia-a-dia. Refugio-me nas expectativas, conquistas, nos caminhos que combatemos. Fomos sempre tão bons a batermo-nos com espadas feitas dos nossos eus profissionais quando não podemos ou queremos falar do que nos une. E essas espadas são patéticas, suadas, cansadas de orgulho e de uma soberba parva que nunca vi em nós. Soa tão artificial e fingido. E gladiamo-nos, como se quisessemos mostrar ao outro que queremos mais, que somos melhores, mais inteligentes, que vamos alcançar determinado objetivo. Olha nós, tão certos, tão espertos, tão inteletualmente complexos, tão brilhantes no firmamento que estamos a construir para nós, longe um do outro. Escondemo-nos no peito cheio e inchado do que temos e pretendemos, entre piadas novas, feitas na altura, sem história, sem mundo, sem futuro.  Mas não permito ou consinto que surjam silêncios vazios. Porque os silêncios vazios transformam-se quando estamos presentes

Eu vivo assim porque eu sou assim

Descubro todos os dias, que sou mesmo daquelas pessoas com mistérios não tão misteriosos e com algumas camadas que eu, batendo no peito e dizendo que sou pragmática diria que não era possível ter. Mas é. E conciliar essas camadas de emoções com outras emoções. Como botões diferentes que encaixam nas casas onde poderiam não pertencer e fazem um casaco, não tão compostinho, mas provavelmente mais único. E que funciona.