tag:blogger.com,1999:blog-236639122024-03-07T22:51:32.953+00:00EspiralEvolução. Alegria e optimismo. Linhas sem fim a ligar extremidades dos futuros. Labirinto. Nascimento e morte. Lua. Amor. Yin Yang. Lágrimas. Vida. Búzios. A viagem da alma. Da minha. Descrições de uma Espiral à procura de si própria e dos outros. Porque a mente e o coração confundem-se num corpo onde transborda sentimento.Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.comBlogger1679125tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-11637391001715938762024-01-26T19:12:00.002+00:002024-01-26T19:12:35.544+00:00Xavier III<p> Reforças todos os dias o que já sabia.</p><p><br /></p><p>O amor não tem regras, não tem medida e não tem controlo. <br /></p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-77435201042373623352024-01-26T18:48:00.002+00:002024-01-26T19:04:14.365+00:00TAKE VII<p> Engulo em seco ao ver-te. Estás mais velha e nota-se. Emagreceste. Cortaste o cabelo. Tens rugas na cara. Digo as banalidades típicas de um encontro casual. Tu sorris. E dizes uma piada qualquer das tuas a tentar descontrair o momento. Continuas a ser tu. Tão direta que nem te apercebes como isso é sedutor. Achas que isso é uma fraqueza. E eu, sinto-me a desmontar. <br /></p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-29214203137246152012024-01-26T18:37:00.005+00:002024-01-26T18:37:56.978+00:00Xavier II<p> O melhor ansiolitico é a tua respiração ao dormires junto a mim. <br /></p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-8001630480414117012024-01-26T18:36:00.001+00:002024-01-26T18:36:29.428+00:00Xavier<p>Como o teu riso, infantil, alegre, perfeito, me mostra do que é feita a felicidade<br /></p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-9416849573716380022023-09-18T14:18:00.002+01:002023-09-18T14:18:12.573+01:00IMORTALIDADE<p> Eu ria-me, sem maldade, mas incrédula. Era tão ingénua, ignorante. Ria-me dos que sofrem através dos tempos e dos espaços. Zombava dos que nas sombras tremem e anseiam, dos que se preocupam, mesmo sem papel, sem drama, sem protagonismo. </p><p>Há um lado meu que ainda ruge ao ouvir o teu nome, que se sobressalta ao pressentir as tuas angústias, que te quer dar colo na possibilidade de estares triste, zangado ou só. </p><p> Por outro lado, sinto o ferro do fracasso e o peso húmido da banalidade nos olhos.<br /></p><p> A humilhação do desperdício congelado. Ali, nu, para quem quiser ver. Sinto os meus risos nos ouvidos uma e outra vez. Mesmo que grite, num murmúrio, saber de que nada tenho de me envergonhar. <br /></p><p>Inspiração: "Tu foste o meu erro mais bonito"<br /></p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-54250264104454092602023-09-08T11:35:00.002+01:002023-09-08T11:35:23.835+01:00Voltei mesmo?<p> A minha vida vai dando voltas e voltas e escrever que é parte do que sou desce nas prioridades.</p><p>Despedi-me e em Maio comecei um novo desafio profissional. Menos estabilidade mas mais valorização e autonomia a vários níveis. Quero ensinar ao meu filho que não pode ter medo de correr atrás do que o pode fazer feliz, mas mais importante, não ficar onde está infeliz, pensado que os ses tem significado. Emocionalmente e profissionalmente.</p><p>Ser mãe é maravilhoso. O sorriso do meu filho preenche recantos da minha alma que nem sabia que existiam. É uma banalidade, mas conto pelos dedos da mão as vezes que senti isto na vida desta maneira. Agora basta o sorriso dele todos os dias. </p><p>Tornei-me uma pessoa mais confiante desde que sou mãe. Também mais empática. Melhor não sei. Mas mais focada no que é realmente importante. </p><p><br /></p><p>Mas no entanto... escrever faz-me falta. Deixar sair o que me vai na alma, nos anos, na memória, na criatividade, no desejo incontrolável de controlar emoções, contraditório eu sei, mas no mínimo, escreve-las para depois tentar visualiza-las, conhece-las, disseca-las, baralha-las para conseguir configura-las e esconde-las, mostrando-as. </p><p><br /></p><p>Por isso, aqui estou, sem pressas, sem agenda, sem mais objetivos do que o escrever, ficcionar sobre o certo e o incerto, a verdade, a mentira, o sonho e a projeção.<br /></p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-14427089591196709972023-09-08T11:24:00.000+01:002023-09-08T11:24:07.062+01:00Do que eu não via"Nenhum homem teria essa disponibilidade toda só por amizade e desinteresse."<br />Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-89330587837148735622023-03-10T14:51:00.001+00:002023-03-10T14:51:12.327+00:00Aqui volto, aqui estou<p> - Com um bebé de 9 meses que é uma energia positiva na minha vida e que já me ensina tanto</p><p>- Com o doutoramento parado</p><p>- Com a coragem para me despedir e iniciar outro projeto (mais incerto, mais duro, mais interessante, mais desafiante)</p><p>- A tentar segurar muitas bolas... como mãe, mulher, amiga, filha, companheira, trabalhadora .</p><p>- A equilibrar full time job com vários(!) part-times porque , como toda a gente sabe, isto não está fácil para quase ninguém</p><p>- A tentar perceber mesmo como será que as mães solteiras conseguem, a admira-las muito, e a agradecer não estar nessa situação</p><p>- A tentar segurar alguns cacos do coração,: há dois anos o meu pai, agora, a minha heroína, a minha avó. </p><p>- A agradecer a sorte, o timing ou o quer que chamem a isto de ter encontrado e estar com alguém, que independente dos momentos maus, desafiantes, seguimos fortes. Amo-te. És um companheiro e pai incrível. </p><p>- A pensar também "fodasse, do que me livrei". O mundo gira :)<br /></p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-88245524518247133262022-02-18T14:23:00.001+00:002022-02-18T14:23:13.365+00:00Pensamentos da gravidez<p>1- Curiosamente a altura em que me senti mais vulnerável, a precisa mais de me sentar, a sentir que precisava de passar a frente de filas e que não conseguia fazer esforços, foi quando a barriga mal se notava. Agora de 6 meses, apesar de não poder correr, sinto-me lindamente e nada pesada. </p><p>2- Aquela parte de passar de dormir 6 horas para 10 nos primeiros meses é só assim horrorosa.</p><p>3- Como assim enjoar (de dar vómitos mesmo) do cheiro a café, que é só um dos cheiros que mais adoro no mundo?</p><p>4- Isto é tudo muito lindo, mas morro todos os dias por comer sushi. Mal parir quero, ainda na sala de partos 40 peças no mínimo por favor. </p><p>5-"Tens de abrandar" AH AH AH. </p><p>6- Não tinha preferência nem curiosidade em saber o sexo da criança. </p><p>7- Agora sei e estou esmagada pela responsabilidade de vir a criar um ser humano. Que quero acima de tudo que seja íntegro e honesto, essas qualidades tão antiquadas e tão mal vistas hoje em dia. </p><p>8- Estou a adorar o corpo de grávida. Adoro a barriga.</p><p>9- Não adoro parecer um senhor obeso mórbido, e fumador há 40 anos, prestes a ter um ataque cardíaco quando subo um simples lance de escadas. </p><p>10- Descobri que as pessoas burras não tem noção que são burras. Agora pergunto uma coisa e passado 10 minutos faço a mesma pergunta sem me lembrar que já perguntei. Já não posso odiar pessoas burras porque agora sou uma delas, pelo menos temporariamente. Veremos se a empatia não se esvai com o fim da gravidez. </p><p>11 - Não poder dormir em posição ventral (a minha única posição de conforto a dormir) é sem dúvida o décimo círculo do inferno. </p><p>12- Ainda não caí bem em mim, que estou num estado que sempre desejei e que tinha receio que nunca acontecesse. </p><p>13- A felicidade é muito isto. </p><p><br /></p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-78469164213468800762021-11-17T11:43:00.000+00:002021-11-17T11:43:53.380+00:00Impressionante<p> O que basta, apenas uma semente, apenas uma gota, apenas uma ligeira mudança, para todas as prioridades mudarem, e todos os sentimentos se condensarem em si próprios e nortearem-se em direções muito especificas e vincadas. </p><p><br /></p><p>O vento não é todo o meu resguardo, afinal. </p><p>E o destino da flor pode ser desabrochar. </p><p><br /></p><p><br /></p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-17739413755952136652021-10-25T14:36:00.001+01:002021-10-25T14:36:22.035+01:00Take VI<p> Não sei quem és tu, mulher,</p><p>Com esses olhos que me fixam</p><p>Com essa gargalhada pronta</p><p>Com sentido de humor cortante e negro</p><p>Mas que esconde o seu sorriso timidamente nas páginas de um livro</p><p> </p><p>Não sei quem és tu, mulher <br /></p><p>Que salta sem hesitar um precipício</p><p>Que faz tudo, tudo por lealdade a um amigo</p><p>Que tropeça, cai, cara suada, corpo ensanguentado. <br /></p><p><br /></p><p>Não sei quem és tu mulher, </p><p>Corpo ondulante, mas trapaceiro</p><p>Nervos na ponta da pele mas não nos atos,</p><p>Comportamento imprevisto quando espero padrão.</p><p><br /></p><p>Não sei quem és tu mulher,</p><p>Não sei se te quero,</p><p>Mas não te quero deixar ir. </p><p><br /></p><p><br /></p><p> </p><p><br /></p><p><br /></p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-84943775307863459592021-09-20T15:55:00.001+01:002021-09-20T15:55:07.283+01:00Não sei de vocês<p> Mas a mim dá-me um quentinho no coração sentir (saber?) que há pessoas que, talvez, se tivéssemos virado ao lado numa qualquer encruzilhada na vida, seriam "nossas".</p><p>Mas que no caminho que fomos percorrendo, foram tendo papéis de amigos, mentores, conhecidos, colegas, parceiros de equipa, em momentos específicos ou cenários demarcados. </p><p>Não sei de vocês mas a certeza de uma atracção mútua , não naquele momento, mas num outro plano, numa outra vida, é romanticamente irresistível.</p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-11387489916136004912021-08-30T10:43:00.002+01:002021-08-30T10:43:15.555+01:00Se eu escrevesse bem.<p> "<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Merriweather, sans-serif; font-size: 16px;"> quando um sorriso é a única palavra a articular no silêncio"</span></p><p><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Merriweather, sans-serif; font-size: 16px;"><br /></span></p><p><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Merriweather, sans-serif; font-size: 16px;">obviamente do<a href="http://xilre.blogspot.com/2021/08/blog-post_29.html"> xilre</a></span></p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-51147777117686415622021-08-27T15:48:00.000+01:002021-08-27T15:48:02.600+01:00Outra razão porque só sou uma escrevinhadora<p> Dou muita importância aos momentos e não sei como fazer uma narrativa. </p><p><br /></p><p>(Também é uma piada auto-explicativa).</p><p><br /></p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-26689089591933145162021-08-26T09:54:00.003+01:002021-08-26T09:54:57.303+01:00Literariamente falando <p> A vertigem da perspectiva de um beijo é muito mais interessante do que a do sexo. </p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-15939434376370818792021-08-26T09:54:00.001+01:002021-08-26T09:54:16.769+01:00CV emocional<p> Apercebo-me que já vivi (quase) todos os grandes clichés romântico-o-coiso da literatura. </p><p><br /></p><p>Vivi, mas não vivo neles. </p><p><br /></p><p>Parecendo que não, é a chave. </p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-57141220131445901312021-08-26T09:53:00.000+01:002021-08-26T09:53:00.671+01:00Conselhos válidos<p> "Tens de deixar de te preocupar tanto com a burrice e limitações dos outros. Apenas te desgastas a ti própria.".</p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-61994971086053093272021-07-29T11:20:00.000+01:002021-07-29T11:20:10.999+01:00Humanidade.<p> Ela deu dois passos atrás sustendo a respiração, os cafés saltando das chávenas. Quase que gritou o nome do marido, estridente, arrastando no tempo, como faz, sempre, sempre, que lhe quer contar algo que acha importante. Mas segurou-se. Arregalou os olhos, apertou os lábios, num meio tempo entre a indignação, a inveja, a estupefacção. Na memória presente as mãos dele enrolados no cabelo dela, os corpos demasiado próximos, as bocas presas. </p><p>Engoliu em seco, ficou hesitante entre ir-se embora, e tentar traduzir os murmúrios rápidos prolongados por silêncios densos. Ouve tempo, desperdício, agora, esqueci, palavras soltas que a fazem corar de curiosidade, beatice e prazer, eu bem sabia, não sabendo nem um pouco. Fica estonteada pela novidade, pelo clima de mistério, pela excitação de notícia fresca, de segredo e de algo que só ela sabe. </p><p>Não se segura e corre pelas escadas. Vê o marido, na mesa de pedra do pátio, cerveja na mão, cigarro meio fumado nos dedos, olhos semicerrados no horizonte, e mal abre a boca para falar, ele atira-lhe um "Deixa." ríspido, familiar e antigo. </p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-60352271267618875902021-07-28T13:27:00.000+01:002021-07-28T13:27:03.092+01:00Lutos III<p> Não confundir a realidade com a fantasia. </p><p>O que se se possui com o que se deseja. </p><p>O que se precisa com o que se quer. </p><p>Nunca, nunca tomar decisões quando a angústia nos consome. <br /></p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-16399103945941971342021-07-27T16:53:00.000+01:002021-07-27T16:53:55.350+01:00Lutos II<p> Não confundir com fugas para a frente. <br /></p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-24831726392993915112021-07-27T14:18:00.002+01:002021-07-27T17:15:58.261+01:002021<p> Encontro coisas que não sei se escrevi, se escreveram, se me escreveram, mas gosto dos verbos.</p><p>Se fui eu, tenho os takes errados e este seria o primeiro. <br /></p><p> ***<span face="arial,sans-serif" style="background-color: white; color: #222222; font-size: 13px;"></span></p><p>Houve
um dia qualquer na minha vida em que imaginei como seria se todas as
relações humanas ficassem escritas. Se fossem um livro. Mais longo, mais
curto, um romance, uma novela, um conto. Um poema.</p>
<p>Desde esse dia, sempre que conheço alguém que me toca, não consigo
evitar pensar como seria o livro da estória que começa nesse momento. Ou
como gostava que fosse. </p><p>Este é o nosso 3º capítulo, na minha cabeça:</p>
<p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: Times;">"Volto
ao sítio onde te conheci. Olho a minha cidade, a minha casa. A sensação
de partir antes de chegar torna-se um lugar-comum, triste, da
impossibilidade de ficar em alguém. De tocar nas pessoas, de deixar que
elas me toquem, para depois partir, com um </span><i style="font-family: Times;">até já</i><span style="font-family: Times;"> que soa sempre a </span><i><span style="font-family: Times;">até um dia, até nunca mais.</span></i><span style="font-family: Times;"> <br />
Perco-me nesta ideia enquanto te espero. Fumo um cigarro, debruçado
sobre a varanda mais bonita de Lisboa. Olha para o relógio, passam 3
minutos das 20. Lisboa veste-se para a noite, com as luzes a delinear a
colina do Castelo. Não há outro lugar no mundo como a minha casa.<br />
Sinto-te aproximar, andando como quem dança, no meio de todos os passos
perdidos dos turistas que passeiam. Os teus passos são diferentes, mais
leves, mais seguros, mais objectivos. Finjo que não sei que estás ali,
entre o fumo do cigarro e o coração acelerado. Tocas-me no ombro,
sorris, olhas-me com esses olhos de gato que me vasculham o corpo e a
alma, sem nunca se esconderem. Não estou habituado a tamanha
confrontação, a essa deliciosa invasão de propriedade emocional que não
pede licença a ninguém. Ficamos assim muito tempo, silêncio de palavras e
conversa de olhares, o teu mais-do-que-profundo e o meu condicional
condicionado. Perco-me no reflexo dos teus olhos, por breves instantes,
onde vejo o espelho da minha alma nua, segredos revelados. Todos os
pensamentos possíveis desfilam na minha cabeça num espaço de tempo <i>pre-mortem. </i>Penso
em tudo até não conseguir pensar em nada, olho-te com os teus olhos,
seguro-te com a delicadeza e a segurança de quem dança, de quem sempre
dançou, mesmo sem tirar os pés do chão. Passo de condicional
condicionado a apenas imperfeito.<br />
Fecho os olhos e beijo-te, beijo mais-do-que-perfeito."</span></span></p><p></p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-56458900894731527482021-07-27T14:06:00.001+01:002021-07-27T14:06:20.761+01:00Lutos<p> Acho que algumas lágrimas tem que sair sem controlo, sem vergonha sem pudor, sem tempo.<br /></p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-79861005583123245742021-07-27T12:03:00.002+01:002021-07-27T12:03:23.646+01:00Defesas<p> Às vezes os nossos escudos fazem com que só vejamos pedras e cinismo, onde apenas existe humanidade, dúvida e doçura. <br /></p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-38220844217340112582021-07-26T12:47:00.003+01:002021-07-26T12:47:40.077+01:00Mudar a narrativa<p>Deixa de ser quem ficou vulnerável. Muda a perspectiva. Deixa de te sentir vitimizada. Vê o outro. Sente o outro. Vê do ponto de vista do outro. Muda a lente, muda a história, muda.<br /></p><p>Muda a narrativa. Isso muda tudo. <br /></p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-23663912.post-49430305657943318302021-07-23T12:18:00.001+01:002021-07-23T12:18:25.776+01:00Mas Amor não é ter.<p> Uma das razões porque nunca lutei por amor está espelhada no título. </p><p>Não acredito na insistência, no vencer pelo cansaço, na luta para conquistar.</p><p>Acredito no jogo, no interesse mútuo, na vontade e no querer. A dois. Como disse uma vez, há 13 anos para um amigo meu, que me questionava "porquê?", "Se um não quer, dois não dançam".</p><p>Claro que esta dança pode começar não sintonizada. Tudo bem. Mas acredito que ou harmoniza em determinados tempos (cada pessoa saberá o seu) ou então mais vale partir. </p><p>Ainda existem demasiadas pessoas sedentas de amor presas ao sentido de posse dos outros. <br /></p>Espiralhttp://www.blogger.com/profile/09090337147944337114noreply@blogger.com0