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Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2017

Sobre a moda dos guarda roupas "Cápsula"

Não percebo porque são considerados o "Uau" da década. Sempre tive pouca roupa e sempre consegui mistura-la toda entre ela. Chama-se bom senso*, algum bom gosto e basicamente não comprar peças foleiras. Precisam mesmo de fashion advisors para isto? * saber que é um desperdício ter montanhas de roupa; saber que isso é fútil, saber que o dinheiro não chega para tudo....

IRS 2016

Não percebo o stress/histerismo/ alegria/expectativa. É o que vejo em fóruns sobre o tema. Mas não fazemos o mesmo todos os anos? Até percebo ficar contente por a simulação dar que se vai receber (especialmente porque parece que este ano em geral os valores são maiores), mas daí a viver para isto... Cristo...

Uma das minhas irritações atuais

Apercebi-me de manhã, ao pensar ir comer uma sandes com fiambre que para grande parte de um público preocupado com a alimentação, esta sandes de fiambre é um verdadeiro veneno, com efeitos inarráveis , imediatos e irreversiveis para quem a consume.  Adoro, especialmente os que afirmam e que procuram muita informação (da internet), de sites "fiáveis" e - nunca os vi referirem evidências cientificas,  publicações em revistas de especialidade, mas isso já era pedir muito né? Não, os livros medíocres em que qualquer pessoas sem o mínimo de competência fala sobre alimentação ou os "artigos" em páginas duvidosas que viram no facebook são muito mais importantes. Fora isso, estou farta desta vaga de pandilhas das morais e bons costumes  em formato alimentação.  A suposta superioridade moral derivado de gostos ou de contextos sócio-culturais irritam-me.

Isto devia servir como motivação

Acabei de ver que o Cláudio Ramos lançou um livro. Juntaram-se duas modas que abomino: - toda a gente pensa que sabe escrever e escreve e publica; - esta idea do zen e do equilibrio, e do respirar e do mindfulness (já estou tão fartinha deste conceito, e em termos teoricos até ahcava graça. ,mas lá está falo de evidência cientifica, não de livros baratos de auto ajuda fajuta)

Hoje estou tão palavrosa

O que sei que não consigo aceitar, e que me custa a engolir, e que me faz sentir uma mágoa intensa, um calafrio, uma sensação de erro é pensar que há Homens que podem não respeitar o Amor que uma Mulher lhes concedeu. Podem não amá-la de volta. Acontece. Podem magoá-la. Concedo isso. Podem feri-la. São as regras do jogo. Mas não há maior cobardia do que um Homem que não respeita o Amor que uma Mulher lhe devotou.

Aviso útil a a todos que gostem de esplanadas e de mojitos

Estão a ver o Mojito* do quiosque da Ribeira das Naus que era óptimo o ano passado? Esqueçam, este ano está péssimo, aproveitem a vista e peçam outra coisa, talvez uma imperial para irem pelo seguro. *Além de ser muito caro em relação a outros sítios, mesmo naquela zona altamente turística e consequentemente altamente cara.

Frugalidade

Sempre fui uma pessoa muito consciente dos meus gastos e das minha poupanças. Nunca, mas nunca gastei mais do que o que tinha e sempre tentei precaver-me poupando o mais possível. Isto não significa que não usufrui dos prazeres da vida ou que tenho uma poupança enorme. Significa que se por exemplo comprava bilhetes para ir a um concerto não poderia comprar roupa nesse mês ou que teria que ter mais cuidado com almoçar ou jantar fora por exemplo. Mas sempre consegui poupar uma percentagem agradável do que ganhava, pagar as minhas despesas e ainda me sobrar para andar confortável (não à vontadinha mas confortável). Agora isso mudou um pouco. Tenho mais despesas  do que antes de morar junta (renda da casa, supermercado, água, luz, gás, tv cabo) e menos rendimento (ganho menos do que no meu anterior trabalho). Estas duas variáveis combinadas (porque já vivia junta com um ordenado melhor) tornam a coisa complicada. Não digo trágica porque felizmente continuo a ter o suficiente para as desp

Sou apenas uma leitora que gosta de escrever

Tenho saudades e uma ânsia de escrever. Sobre o árido dos dias, sobre pessoas, sobre a poesia que de vez em quando se instala em mim. Sobre os momentos em que sou verdadeiramente feliz. Sobre os momentos em que me perco em momentos que são só meus. Naqueles momentos de tristeza sepulcral, daquela tristeza que gosto tanto de sentir pois apenas significa saudade, nostalgia, e que sim, que eu senti. Do que sinto. Do que descubro em mim. Do muito mesmo que fui perdendo do que sou. Do que ganhei. Do que continuo a ser.