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"Isabella hesitou por um instante. Lanço-me um olhar despido e respondeu sem contemplações.
- Porque o senhor é o único escritor que conheço."

Carlos Ruiz Zafón (O jogo do Anjo)

Porque eu gosto de histórias de amor. Especialmente daquelas que começam por acaso. Daquelas que começam com frases destas. Daquelas que talvez não eram para acontecer. Porque talvez sejam estes os verdadeiros inícios e não quando começamos a tentar a sério. 

Ressalvo que acabei de ler esta parte. Não faço ideia se Isabella e David se apaixonarão. Mas apeteceu-me colocar. Gosto de verdades sinceras. Mais que das verdadeiras promessas. As verdadeiras promessas podem esfumar-se. As verdades sinceras, nunca. 

Espiral

p.s. Tenho que voltar a ler Vítor Hugo. Mas há par romântico da literatura mais bonito que o Mário e a Cosetta? Duvido...

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Dica importante

Se pesquisarem a palavra "consolo" no google imagens a pensar que vão encontrar coisas amorosas como "pessoas encostadas ao ombro umas das outras" e "pessoas simpáticas a apoiarem-se umas às outras" pensem novamente. Até fere a vista...

Regras das pulseiras, velas e estrelas

Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral