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Odiar.

Disse há pouco tempo a uma amiga que não odiava quase nada. Menti-lhe. Não sou assim tão boa pessoa. Simplesmente acho a palavra muito pesada e muito forte. Mas...


Odeio as minhas paragens de digestão. Impedem-me de me divertir, impedem-me de me soltar, impedem-me de usufruir de boa música. 
Odeio irritar-me com as pessoas mesquinhas. Porque raio hei-de irritar-me tanto com pessoas mesquinhas e egoístas. Só perco anos de vida com isso.
Odeio sofrer. Odeio mesmo. Odeio ir-me abaixo. Odeio mesmo.
Odeio não saber lidar com os meus fracassos. 

E devo odiar mais mil e uma coisas que agora não me lembro. (entre elas o Elton John e os concertos com menos de meia hora, ah ah ah)

Espiral


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Dica importante

Se pesquisarem a palavra "consolo" no google imagens a pensar que vão encontrar coisas amorosas como "pessoas encostadas ao ombro umas das outras" e "pessoas simpáticas a apoiarem-se umas às outras" pensem novamente. Até fere a vista...

Regras das pulseiras, velas e estrelas

Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral