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Frases daquelas IX

Estão enganados. Falam muito da solidão acompanhada como um mal contemporâneo, mas estão enganados. Os quartos não estão mais vazios. Os beijos não são mais raros. O que hoje é diferente, o que tem vindo a materializar-se como uma corda à volta do pescoço, é a lucidez. Ainda que não estrangule, faz-se notar. Não é que seja inata, mas já foi mais fácil contarmos mentiras a nós próprios.

Não sei se é bom ou mau. Mas é real. De um blog fantástico.

Espiral

Comentários

Nikky disse…
Bom ou mau, parece-me verdade... Estamos mais conscientes de nós próprias e as prioridades e necessidades vão mudando. E talvez isso "destape" mais a solidão...
Espiral disse…
Gostaria de estar tão optimista. Mas a lucidez está a estrangular-me um pouco mais do que devia esta manhã...

Porque eu tenho mesmo dificuldade em contar mentiras a mim própria.

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Dica importante

Se pesquisarem a palavra "consolo" no google imagens a pensar que vão encontrar coisas amorosas como "pessoas encostadas ao ombro umas das outras" e "pessoas simpáticas a apoiarem-se umas às outras" pensem novamente. Até fere a vista...

Regras das pulseiras, velas e estrelas

Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral