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Hoje sonhei outra vez contigo.

Um reencontro. Mas não um reencontro dos filmes. Só um reencontro porque o tempo passou.
E não esperes que olhe para ti como olhava ou fale contigo como falava.Sim, acho que criarei um distanciamento e os meus olhos estarão mais baços. Não penses que é tudo efeitos do quão apaixonada ainda estou por ti. Porque já não é isso.
Apenas é tão duro tirar da alma aquilo que não quer sair dela. Tirar do coração uma intensidade que tem que sair, não porque foi morrendo, mas porque o outro não quer, não sabe, não lhe interessa, não pode. Sabendo que há escolhas e que há hipóteses.  Mas sai. É violento mas saí. Não esperes é que volte a ter a mesma identidade que tinha para ti. Não, não quero mais piadas, mais magia ou mais química. Por isso sei, que já te posso ver, olhar para ti.

E isto é um passo gigante. Um passo que não tive escolha em dar.



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Sobre "a nossa alma a desatar"

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Voltei mesmo?

 A minha vida vai dando voltas e voltas e escrever que é parte do que sou desce nas prioridades. Despedi-me e em Maio comecei um novo desafio profissional. Menos estabilidade mas mais valorização e autonomia a vários níveis. Quero ensinar ao meu filho que não pode ter medo de correr atrás do que o pode fazer feliz, mas mais importante, não ficar onde está infeliz, pensado que os ses tem significado. Emocionalmente e profissionalmente. Ser mãe é maravilhoso. O sorriso do meu filho preenche recantos da minha alma que nem sabia que existiam. É uma banalidade, mas conto pelos dedos da mão as vezes que senti isto na vida desta maneira. Agora basta o sorriso dele todos os dias. Tornei-me uma pessoa mais confiante desde que sou mãe. Também mais empática. Melhor não sei. Mas mais focada no que é realmente importante.  Mas no entanto... escrever faz-me falta. Deixar sair o que me vai na alma, nos anos, na memória, na criatividade, no desejo incontrolável de controlar emoções, contraditório eu s