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Outros escreveram melhor que eu o que penso

Pedro Mexia, num blog seu, do qual ando agora a ler o livro.

"Amar/Amor
Em resposta a um amigo lembro que Amar é um verbo transitivo. Com certeza. Mas Amor é um substantivo. E os substantivos não transitam."

"A porta fechada
Quando fechamos a porta do carro, sabemos sempre quando fica mal fechada. O som da porta mal fechada é diferente do som da porta bem fechada. Ouvimos e fechamos de novo (desta vez bem) a porta. E ouvimos o som evidente da porta bem fechada. Com as pessoas raramente é assim. Raramente percebemos que a porta está mal fechada. O som da porta mal fechada não é evidente. Só muito mais tarde percebemos esse ruído impertinente. A porta ficou mal fechada. Mas agora queremos fechar bem a porta ou abrir de novo a porta?"


(Prova de vida (2004/2006,Pedro Mexia)


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Dica importante

Se pesquisarem a palavra "consolo" no google imagens a pensar que vão encontrar coisas amorosas como "pessoas encostadas ao ombro umas das outras" e "pessoas simpáticas a apoiarem-se umas às outras" pensem novamente. Até fere a vista...

Regras das pulseiras, velas e estrelas

Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral