Às vezes, só às vezes, naqueles momentos em que estamos perdidos no meio da multidão, há algo, há sempre algo, pode ser uma música, aquela específica, que nos recorda o que já fomos, o que já sonhámos. Quem fomos, de como temos saudades, da inocência e da crença. Do romantismo. Oh, que tenho mais saudade era daquele romantismo onde me enrolava por longas horas e por onde andava sem medo do ridículo. Quero continuar a permitir-me sonhar e a fantasiar. Sem esquecer a realidade, mas sabendo que só posso ser feliz verdadeiramente dando espaço também para esses momentos, resguardados, intímos. Nunca ninguém sabe, nem que tente, porque não se pode atrever a perceber, a sentir, tudo o que guarda o coração de uma mulher.
Sempre Para Sempre Há amor amigo Amor rebelde Amor antigo Amor da pele Há amor tão longe Amor distante Amor de olhos Amor de amante Há amor de inverno Amor de verão Amor que rouba Como um ladrão Há amor passageiro Amor não amado Amor que aparece Amor descartado Há amor despido Amor ausente Amor de corpo E sangue, bem quente Há amor adulto Amor pensado Amor sem insulto Mas nunca, nunca tocado Há amor secreto De cheiro intenso Amor tao próximo Amor de incenso Há amor que mata Amor que mente Amor que nada, mas nada Te faz contente, me faz contente Há amor tão fraco Amor não assumido Amor de quarto Que faz sentido Há amor eterno Sem nunca, talvez Amor tão certo Que acaba de vez Há amor de certezas Que não trará dor Amor que afinal É amor, Sem amor O amor é tudo, Tudo isto E nada disto Para tanta gente É acabar de maneira igual E recomeçar Um amor diferente Sempre , para sempre Para sempre (Donna Maria) Espiral
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