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Sobre o que realmente importa

Há uns anos atrás quando fazia algo de que gostava, numa reunião de opinião com mulheres de várias idades (casadas e com filhos) perguntámos o que as realizava e o que as fazia felizes.


E todas, passado um momento de hesitação, e com o devido controle do moderador (para não se sabotarem nem ficarem primadas, etc) foram respondendo que os filhos eram a melhor coisa da vida.

Não me espanta a resposta. Não sendo mãe acredito que seja algo que nos preencha quase completamente. Mas o que me espanta, vai espantar sempre é o momento de hesitação, o momento vazio de quem sabe, de certeza que esta resposta está, no mínimo, incompleta.

Não concebo um mundo em que as mulheres se esqueçam (?) da paixão e do amor na equação. Ou que sintam que tem que se validar através do amor que têm pelos filhos.

Espero sinceramente nunca estar num momento desses, em que a paixão acabou e eu desisti de lutar por ela ou por procurar mais, mesmo que noutro lado.

Mas eu sempre tive mais medo da solidão acompanhada. Se calhar é por isso.

Ao amor. Sempre.





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