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Como o vídeo que vi hoje por exemplo

Não consigo ver situações injustas. Pessoas que na aleatoriedade da vida ficam sem nada. Não gosto de ver pessoas a pedir. É egoísmo meu, eu sei. Mas fico com um peso enorme. Sinto um peso enorme na cabeça, nas costas, no coração. Sinto-me culpada. Como se a culpa fosse minha. Porque não faço nada. Sou culpada porque não faço nada e devia fazer. Mas não sei o que fazer. Não sei mesmo. E não tem fim esta sensação. Porque há sempre pessoas em situações miseráveis. Algumas, muitas delas, tão dignas. Tenho vergonha. Não delas. De mim. De ter a certeza que não tenho nem um bocadinho daquela dignidade. Fico com a garganta apertada quando testemunho essas situações. O que é que eu posso fazer? O que é que eu posso fazer...


Daqui.


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Dica importante

Se pesquisarem a palavra "consolo" no google imagens a pensar que vão encontrar coisas amorosas como "pessoas encostadas ao ombro umas das outras" e "pessoas simpáticas a apoiarem-se umas às outras" pensem novamente. Até fere a vista...

Regras das pulseiras, velas e estrelas

Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral