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Espera.

 Espero-te, naquela esquina cansada, naquela ponte abandonada, no vértice daquele triângulo de onde me atirei. 

Espero-te. Com um sorriso novo, com alegria, com a alma cheia de beijos, afectos e risos guardados.

Espero-te. Entre corpos trocados, mãos que se desenlaçaram, vidas interrompidas e amizades perdidas. 

Espero-te. No canto do quarto, no ângulo dos planos, na curva que não escolheste ou viste. 


Inspiração musical: Mirta da Silva - Tras Salome. (e toda e qualquer letra de Jorge Palma.)

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Se pesquisarem a palavra "consolo" no google imagens a pensar que vão encontrar coisas amorosas como "pessoas encostadas ao ombro umas das outras" e "pessoas simpáticas a apoiarem-se umas às outras" pensem novamente. Até fere a vista...

Regras das pulseiras, velas e estrelas

Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral