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Nunca tinha pensado realmente nisto até agora

Mas o inglês é uma língua fútil.

Tudo soa melhor nela. Esconde-se melhor o que é menos verdadeiro tornando-o mais fluido.

Em português é diferente. Há um maior esforço para encontrar a harmonia. Porque tanta tantas palavras parecem forçadas, mesmo não o sendo. Porque a intenção encontra-se tantas vezes a um limite ténue do embaraço.... Gosto mais. A sinceridade tem sempre uma boa dose de esforço.

(provavelmente isto aplica-se a todas as línguas latinas; não sei, não sou especialista em linguística).

Comentários

Anónimo disse…
Shakespere, Becket, The Smiths, The Rolling Stones, The Beatles...
talvez não seja um problema de língua, mas sim de identidade cultural ;)

Haja em vista BrasilxPortugal... Mesma língua, paixões diferentes. Ou modos diferentes de expressar as emoções, melhor dizendo...
Bjo,
Isa
Espiral disse…
Eu adoro Shakespeare e os sonetos dele são magníficos.

Também gosto de imensa música internacional inglesa e sei que tem qualidade.

Aqui não é isso que está em causa.

O que referi aqui é a parte mais linguística da questão e não semântica (isto é, significado)

Parece-me sempre mais fácil dizer algo em inglês, soa melhor do que em línguas latinas.

É isto =)
Isa disse…
Ah, entendi :) é que o inglês é mesmo, mesmo muito mais fácil :) aquela gramática é uma piada, os verbos são meia dúzia e a construção, bom, é peanuts :D
comparado com o francês, por exemplo, deusmalivre.
Espiral disse…
Lol, eu sou péssima a qualquer língua (ser disléxica é uma treta) mas consigo reconhecer as bases gramaticais em teoria.

Aqui foi mesmo uma reflexão breve sobre como é mais fácil dizer as coisas em inglês "a língua inglesa fica sempre bem e nunca atraiçoa ninguém" =)
Ludwigg disse…
"Devia ser como no cinema"! Os Clã têm razão...

Em português fica mais difícil, mas também é mais real e intenso...

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