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Eu estava enganada

Os saltos de fé não tem nada a ver com saltar no vazio rezando e crendo que vai tudo correr bem.

Tão pouco tem a ver com o acreditar que o que tem que ser acontece.

Os saltos de fé têm a ver com saltar sabendo que provavelmente vai tudo correr mal.


Ainda me estou a habituar à mudança de paradigma. Ainda me estou habituar ao facto de que se calhar nunca dei um salto de fé.


Ou então não. E continuo a achar que a esperança é uma cena saudável. Adoro ser o meu próprio advogado do diabo. 

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Regras das pulseiras, velas e estrelas

Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral