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2020, olá.

Acabo este primeiro dia de 2020 a ler os meus blogs favoritos.E ainda bem: Andava há uns dias à volta com uma frase que me escreveram há alguns anos atrás, e, algo que li num dos meus blogs favoritos fez-me fazer as pazes com essa frase e encaixa-la na minha linha de tempo emocional.

Pensava, se essa frase, que expressava algo, e que era recíproca, era, apesar de melodicamente interessante, vazia no seu conteúdo. Acho que temos medo. Temos medo quando somos vulneráveis e expressamos exactamente o que sentimos. Sem seguir necessariamente as frases mais usadas ou os rótulos mais badalados.

E ao usarmos frases normalmente não ditas, em relação não padronizadas, e difíceis de definir, especialmente, se desiguais de várias formas, pensamos que poderão não ser suficientemente verdadeiras, sendo apenas uma forma bonita de dizer algo.

E talvez não tenha sido apenas isso. Apesar do medo. E das vulnerabilidades. Por isso neste momento, passado alguns anos, faço as pazes com essa frase, com esse sentimento, e com os prazos de validade.


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Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral