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Há 730 dias...

...Eu, cínica, não de coração, mas de aprendizagem, voltei a acreditar em conspirações cósmicas, em destinos traçados, em almas que se separaram e que se encontraram por fim.

 ...Recebi sinais que respondiam aos meus tremores, aos meus desejos, angústias e interrogações... mas que nunca as solucionaram, abafaram ou completaram.

... Começou algo que nunca começou verdadeiramente e talvez por isso nunca teve um fim.

... Acreditei em magia. No momento, acredito em outras coisas boas, mas já não na magia.

...Nunca pensei que o meu coração saltaria hoje, pela lembrança, por uma brisa, por um sentimento fugidio expresso numa noite estrelada.




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Dica importante

Se pesquisarem a palavra "consolo" no google imagens a pensar que vão encontrar coisas amorosas como "pessoas encostadas ao ombro umas das outras" e "pessoas simpáticas a apoiarem-se umas às outras" pensem novamente. Até fere a vista...

Regras das pulseiras, velas e estrelas

Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral