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do amor que não morre porque nunca viveu.

O tempo transforma tudo em tempo, eu sei, mas sinto um sofrimento, não atroz, não horripilante, não tão grafico ou demonstrável para todos o verem e sentirem, mas como se fosse o tilintar de cristal a zunir dentro de mim. Eternamente.

Comentários

Ana disse…
Arrepiei-me porque fizeste-me lembrar o que sentia na infertilidade. O luto de alguém que nunca existiu. Acabou por não ser eternamente...mas a ideia de que seria, doía ainda mais.
Espiral disse…
Mãe Sabichona,

Nem sei que palavras possa dizer porque não sei o que é tamanha dor. Apenas posso agradecer as palavras e sentir me honrada por nas minhas encontrar alguma identificação.

obrigada*

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Dica importante

Se pesquisarem a palavra "consolo" no google imagens a pensar que vão encontrar coisas amorosas como "pessoas encostadas ao ombro umas das outras" e "pessoas simpáticas a apoiarem-se umas às outras" pensem novamente. Até fere a vista...

Regras das pulseiras, velas e estrelas

Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral