A inspiração é algo dificil de entender ou de explicar. Nasce connosco? Encontramo-la algures e guardamo-la? Como a transformamos em arte? Como a transformamos em palavras, em música, em desenhos, em esculturas ou num filme? Em que momento canalizamos esse rio que escorre, esse rio que irrompe, que goteja, que se vaporiza. Admiro muito as pessoas que mostram que é facil. Que a inspiração é algo inato, ou que pelo menos é uma fonte de onde podem beber quando têm sede. Dizem "escreve sobre tal tema" e eles escrevem. As palavras saiem miraculosamente encadeadas. A minha inspiração é fugidia, Gosta de chatear e não aparece quando a chamo. Vêm quando lhe apetece, nos momentos mais incómodos, nos momentos mais incertos. Nos momentos em que o cansaço me amolece e não tenho forças para pegar na caneta e mostrar . Mostrar que existe, mostrar que até um talento selvagem pode ter um fio inegavelmente dourado. Será sempre necessário uma força motriz que a chame? Uma música que inspira e ...
Evolução. Alegria e optimismo. Linhas sem fim a ligar extremidades dos futuros. Labirinto. Nascimento e morte. Lua. Amor. Yin Yang. Lágrimas. Vida. Búzios. A viagem da alma. Da minha. Descrições de uma Espiral à procura de si própria e dos outros. Porque a mente e o coração confundem-se num corpo onde transborda sentimento.