Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2011

Imensas formas de dizer....

Encontrei esta imagem neste site . E comovi-me. Que maneira tão simples, bonita e cativante de dizer algo a alguém.

Pardais

Eu tinha um pardal saltitante. Há quem mate pardais. Mata-los com espingardas de canos serrados? Para quê tanta violência? Basta uma agulha atirada no peito e puff, morre o pardal. Adeus pardal. Mas os pardais devem ser como os coelhos. Nascem irracionalmente. Tenho muitos pardais portanto. Coitadinhos, nem sabem o que lhes espera. Muitas agulhas. Muitas espingardas de canos serrados.

Único post maiores de 18 por aqui...

Eu: tenho fome sem querer ainda nao comi hidratos de carbono hoje porra eu só funciono a hidratos de carbono -_- A.: só? Eu: ia responder e "com sexo" portanto como podes ver tou nas ruas da amargura A.: ahaha (e pronto, era demasiado bom para não postar)

Da força das mulheres

"Se os homens fecham as comportas por medo de se diluírem na corrente, problema vosso; nenhuma mulher deseja imitar a pose do cowboy da Marlboro, estamos na merda a tempo, corpo e alma inteiros." O amor é... (Júlio Machado Vaz)

Solitária

Entre trabalho, ginásio, voluntariado, grupo de teatro, amigos acabo por estar sempre ocupada. Gosto de ter que fazer, combinar algo, e ao mesmo tempo ter tempo para mim, passar um dia a ler, ou a passear, sem stress, sem pessoas, só eu e os meus pensamentos. Também gosto de sair, discoteca, bar, ver à lua até às 4 da manhã, ou simplesmente passar uma noite a conversar com amigos. Por isso é complicar explicar que "não é medo de estar sozinha"; é sentir a falta de abraços, de beijos, de pele. Do carinho, da companhia, do apoio, do amor. E havendo momentos em que essa falta é camuflada, nunca é colmatada a 100%. Mas não, não é medo de estar sozinha. É saber, já ter sentido o que é ser amada e amar e por isso haver uma parte que sente sempre que não está ocupada por mais que eu esteja ocupada, interessada, motivada e feliz. É basicamente isto.

Hoje é o dia

Em que me cansei dos engonhanços, do medo das lutas, dos frouxos e das pessoas enconadinhas. Em que passarei a ser intolerante, a ver preto e branco, a cagar para os superlativos e comparativos. Em que piso os "ses", os "obstantes", os "apesar", os "mas"... Felizmente ou infelizmente estes momentos passam-me rápido. Mas ajudam-me a recuperar o equilíbrio.

Eu, o elefante numa loja de cristais, a espalhar magia desde 1985

- Reparei no sábado que comprei um voo para Madrid baratinho no mesmo dia em que tenho o concerto de PJ Harvey e para o qual tenho bilhete desde o primeiro dia em que foi posto à venda (jurava juro que pensava que o concerto era dia 24); - Percebi que convém, já que se é uma naba em relação a marcas e tipos de carros decorar a matrícula do dito cujo já que só se vai chegar de noite ao pé do dito e há mil carros estacionados à volta; de noite todos os gatos são pardos e era escusado ter andado a experimentar as chaves em dois antes de acertar; - Conclui que nunca, mas nunca se deve achar que se pode ir ao carro só com o roupão-nada-sexy-e-cor-de-rosa-a-condizer-com-os-ditos-chinelos-ainda-mais-pimbas em cima da pele, cabelo molhado e cara de meter medo ao susto, buscar "uma coisinha, é rápido e até de noite, não passa ninguém"; é certo e sabido que é nesse momento que chega a casa o vizinho-bom-da-frente (irrelevante se já tentou a sua sorte e não quiseste nada com ele, conti

Sobre aquilo que escrevi em baixo

Tenho arrependimentos. Dos grandes e dos pequenos. As escolhas nem sempre são certas e também é fácil, à distância, perceber passos errados que demos, que desenbocam em caminhos sem saída. Contudo, e felizmente, tento não me prender por isso, não ficar amarrada a esses erros, a sonhar com "ses" que são completamente imaginários. Limito-me a sonhar com "ses" actuais. Que já dão muita dor de cabeça. Mas só esses. Tendo caminhos, eu posso não saber quais deles quero, mas sei, sem dúvida o que não quero. Por isso, do que depender de mim, mantenho os olhos abertos e faço por isso. Do que não depende... é cabeça erguida e peito aberto. Não podemos mudar ninguém, só a nos mesmos. E sim, doí saber que tanto pode mudar com as decisões dos outros. Mas, se calhar, por mais que custe os nossos "ses" não têm o mesmo valor para eles.... E enquanto nenhuma dos três caminhos que gostaria que acontecesse acontece (nenhum deles tem grande probabilidade) vou percorrendo o me

Isto até podia ser sobre a manif mas não é...

É engraçado. As pessoas que mais falam sobre determinada característica, "e que toda a gente devia tê-la" ou que estão insatisfeitos com determinada coisa que pede determinada característica são aqueles que especificamente não usam essa característica e que só se queixam.... Às vezes apetecia-me agarrar essas pessoas pelos colarinhos e encosta-las à parede. Agora acho que finalmente percebi que mais vale dizer que sim, exacto, e deixar ir.... As pessoas são apenas pessoas....

É isso... =/

Retirado daqui , que retirou daqui (dois grandes blogs)

Eu juro que tento a última...

...

fingir que está tudo bem fingir que está tudo bem: o corpo rasgado e vestido com roupa passada a ferro, rastos de chamas dentro do corpo, gritos desesperados sob as conversas: fingir que está tudo bem: olhas-me e só tu sabes: na rua onde os nossos olhares se encontram é noite: as pessoas não imaginam: são tão ridículas as pessoas, tão desprezíveis: as pessoas falam e não imaginam: nós olhamo-nos: fingir que está tudo bem: o sangue a ferver sob a pele igual aos dias antes de tudo, tempestades de medo nos lábios a sorrir: será que vou morrer?, pergunto dentro de mim: será que vou morrer? olhas-me e só tu sabes: ferros em brasa, fogo, silêncio e chuva que não se pode dizer: amor e morte: fingir que está tudo bem: ter de sorrir: um oceano que nos queima, um incêndio que nos afoga. José Luís Peixoto

...Like I used to kiss you?....

Os efeitos homeopáticos de Barcelona duraram uma semana. Não tá mau. Durariam mais... se.... oh, o mundo é tão cheio de "ses"....

Processo terapêutico

Barcelona devia ser tomado sempre assim por mim. Em doses homeopáticas. Uns fins de semana assim de mês a mês e eu era uma pessoa sempre muito feliz. Obrigada especialmente à R. (pela companhia) e à M. (pela hospitalidade e amizade).