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Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2013

Se calhar sou feminista e não sabia

Apesar de, enquanto psicóloga perceber perfeitamente os mecanismos sociais e cognitivos que levam as pessoas a quererem (consciente ou não) enquadrar-se em perfis, em estereótipos, juro que como ser humano e especialmente como mulher, isso não só me é completamente estranho como ser humano único, como me ofende como mulher pensante, inteligente e que tem a mania que pensa. Este assunto advém de ter acabado de ver algures na internet um produto de manicure, que consiste em desenhos para as unhas divididas entre vários tipos de temáticas. E as temáticas seriam vários tipos de mulheres, a ver: a princesa (com laçinhos laçarotes e rosas), a rebelde (com tatoos e afins), a hipster (com ocúlos e a cena dos bigodes muito na moda), a professora (ar de senhora composta), a turista (viagens e afins), a rockeira (rock e rock), a sailor (estão mesmo a ver não é?), entre outras... E juro que isto no mínimo me melindra um pouco.... porque eu como mulher sou tanta coisa que não se enfia assim em

Do amor

Se há alguma coisa que sei que nunca vou ter inveja de ninguém é das emoções e sentimentos que já senti. Das relações que tive, dos amores e desamores, dos encontros e sobretudo dos amores desencontrados. Tenho 28 anos, não fui nada precoce (sempre fui do "não sou capaz" e "quem sabe um dia quando eu quiser ou poder ou estiver preparada", e claro o "se calhar nunca ninguém me vai amar e fico solteira para sempre") e acredito que ainda me falte viver muita coisa, e estou expectante em relação a isso, mas não ansiosa, o que for será e o mundo adora dar voltar de 180º , especialmente nos momentos em que julgamos em que esta tudo em banho-maria, ou pior quando julgamos "assim é que está bom". Por isso, em relação ao amor, sinto-me, preenchida e completa. Já vive sentimentos tão díspares, tão profundos e tão diferentes, por pessoas tão especiais, que porra, só posso estar muito agradecida às parvas das minhas parcas. Porque apesar de tudo, amei no

Uma semana na aldeia V

No meio de mousse de chocolate, muitos copos de ginginha e Beirão há quem se surpreenda com a minha idade. "Uhhh, tens 28???? Dava-te no máximo uns 24". Vou decidir que isto é bom e que ando com boa cara e não que ando a regredir.

o tempo?

Passa devagar devagarinho. E encontrar forças para procurar? E para encontrar novos planos, novas estratégias? Ir fazendo coisas. Ler muito. Também comecei a correr de manhã. Só porque sim. Depois para equilibrar comi uma napolitana de chocolate e um Carbury de avelãs dos grandes. Ando a preocupar-me tanto com o que como que provavelmente é por isso que não emagreço. E a ansiedade deve entupir de certeza. Aumenta as células gordas. Ou então o ginásio e a corrida não chegam para o tempo que estou parada, a inventar coisas para o tempo passar.

Definição?

Custa-me escrever desempregada em impressos. Em selecionar essa opção quando me inscrevo num qualquer site de marcas de produtos de beleza ou outros. É um rótulo que odeio e que se cola à pele, como se eu fosse incapaz ou burra, ou inadaptada. Quando eu sou tanta coisa....

Sempre fui

Uma pessoa de copos cheios ou de copos vazios. Tenho pouco espírito para o assim assim ou o deixar andar. O meu copo vai enchendo enchendo até que não dá mais e pronto. Vai tudo. E pode doer. Pode doer muito. Mas a tomada de decisão é inevitável, e sem passos trás. Posso olhar o passado que tenho nas costas, mas nunca volto para lá.