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A mostrar mensagens de 2012

Pessoas solitárias

Costumam dizer que recebo bem e sou muito querida com os récem-chegados ao grupo / ao trabalho / a qualquer coisa. É normal. Eu sinto-me sempre uma estrangeira em terra estranha em muitas situações, momentos e contextos  e não quero, não deixo, que ninguém se sinta assim ao pé de mim.

Bom Natal

Um Natal tranquilo. Com pessoas que gosto ao lado. Com pessoas que gosto longe. Com pessoas satisfeitas. Com pessoas insatisfeitas. Com pessoas que querem mudar. Mas com pessoas que acreditam. De fé. Num mundo melhor. Num Portugal melhor. Num eu melhor. Acima de tudo só queremos ser felizes. Sempre. Um Feliz Natal a todos e passem carinho às pessoas que gostam =)

O meu blog

Este é o meu blog. É normal que escreva aqui o que não digo, o que não transmito. O que quem me vê sente, mas que não formulo. É normal que extremize, que me perca, que pareça louca, carente, confusa, perdida. É normal que saiam as coisas: o que não recalco. O que não me engano. O que está aqui. O que não me envergonha e não me melindra. Mas que não se diz todos os dias, a toda a gente, em qualquer lugar. E porque adoro escrever. E é deste material que se escreve. Pelo menos eu. Não tenho verdadeiras histórias de sofrimento. As piores. Doenças, estupro, violência ou marginalidade. Ou outras que nem faço ideia. E que dão, dão sempre, pessoas fantásticas com imenso que mostrar e demonstrar e um modo vivo, doloroso, próprio de se expressarem. Mas eu não vivi isso. E não sofri assim. Por isso uso outras coisas. Outras ferramentas. Outros catalisadores. O que me sobra. O que é normal em qualquer ser humano. Se não os acontecimentos, os sentimentos. Os sentimentos. E sobra-me os sen

Dezembro....

Adorava conseguir vomitar todas as minhas angústias laborais e dramas emocionais de modo a pelo menos ficar com a minha auto confiança intacta. É só isso. Porque a bola que tenho cá dentro está difícil de ignorar.

Sem título

- Aprender que os sentimentos têm muito pouco a ver com obrigações, moralidades ou certos. - Aprender que cada vez mais a Brida é um dos meus livros. Por tudo o que diz e encerra. Sem vergonhas.

Resumo do meu fim de semana

- Como passar de um "Só quero o cabelo esticado para o casório por favor" para um "Estou com um cabelo todo fashion, assimétrico e de lado, mas em bom, e com caracois quase quase a atingir o foleiro mas a passar e a ser de bom gosto" a uma velocidade increditável. Go F. (cabelereira talentosa que me fez isto)! - Ir a casamentos sem amigos mas com muitos conhecidos daqueles com quem não tens convivência ou confiança é sem dúvida pelo menos o primeiro círculo do inferno. - O bowling é para pessoas que tem técnica ou seguem regras, ou com talento motor. Não tenho nenhuma das três. - Continua a existir pessoas generosas e maravilhosas mo mundo e sinto-me privilegiada por conhecer muitas delas. - Enchaqueca desde ontem à tarde. Movida a drogas. E a café. Longa noite. Vai ser um longo dia.

Em suma.

Continuação do meu mau feitio

Faz-me  espécie* as pessoas que chegando esta época do ano: 1) Querem mostrar que ajudam os outros, e que fazem tudo bem pelos outros (o que é esse bem não sei, tudo muito abstrato); 2) Que odeiam o consumismo e acham mal dar tudo às crianças de mão beijada (masss querem isto isto e isto porque "precisam" e porque "merecem"); 3) Que dão valor é à família e amigos (mas querem prendas prendas e mais prendas, e se patrocinados por marcas, melhor); *Irrita-me mesmo muito

Do meu mau feitio

Metade das gajas da blogosfera quando arranjam homem ficam insuportavelmente convencidas e a achar-se o centro do universo, a última coca-cola  do deserto,  perdem 90% dos neurónios e perdem qualquer sentido de humor, de decência e de graça.  . Outros 49% desaparecem. Safam-se 1% vá.

Mas

Tudo o que escrevi hoje não interessa nada. Porque, e abram os olhos, segurem as lágrimas, preparem o coração: "Stop promising, start committing."  Por isso aguentem as almas e durmam descansados. O meu maior defeito é ter o  coração no lugar. A minha maior qualidade também.

Aparências

Talvez tenha a ver com a visão que eu tenho das relações. Talvez veja mais num sorriso, numa piada mútua e privada, do que aquilo que é realmente, e o que é especial não seja de todo especial. Talvez eu pense que as coisas em comum, aquela determinada frase daquela determinada canção, ou aquele livro específico lido com determinada idade em determinado momento, que tinha aquela determinada frase que encheu as medidas de certos e determinados adolescentes, seja afinal comum. Talvez as conversas de horas e horas e horas sejam afinal pueris, talvez a compreensão nos olhos seja afinal uma mentira. Talvez seja eu. Que veja sentidos, karmas, conjunções, destinos e sinais apenas e tão só porque as pessoas parecem um reflexo uma da outra. Uma estupidez portanto.

Eu diria que são fases

"Forget how soon you become a fool for words when i speak" E são coisas separadas. Claro. Sinto-me segura e certa do que tenho. Por isso permito-me debruçar sobre o abismo. Não muito. Apenas o suficiente para me contemplar. Para analisar sem ponta de misercórdia a parva que sou e que fui. Para aprender. Para me desencantar. Para não tremer e não pensar nos "ses" , nos contratempos, nos anos e nas medidas.  E nunca esquecer que "o tempo transforma tudo em tempo". 
Às vezes sinto-me velha e cansada. Não velha e cansada fisicamente. Velha e cansada de todos os sentimentos e memórias que retenho em mim. Do pouco que vivi e do muito que absorvi. Das dores e das intensidades. Às vezes gostava de nunca ter amado de verdade, de não saber o que é a paixão, a química, a sensação de almas gémeas. As verdadeiras. Não que conheça bem as falsas mas há sempre algo mais especial no que vivemos ou queremos acreditar que sim. E o pior é isso. O ultrapassar, o voltar a tentar, o voltar a apaixonar, tem muito de desacreditar. Que afinal aquilo que pensamos ser único e inimaginável tinha muito de mentira, de artificialidade, de quimera. Porque se pensarmos que era tudo tão verdadeiro, tão único como sentimos, não seguimos em frente. Temos que matar pelo menos alguns dos mundos que construímos para continuar. E isso é muitas vezes insuportável. E torna-me velha e cansada.

Das séries e dos filmes

Quem na vida real se chegaria ao pé de alguém em quem não confia e diria "Não confio em ti." ou de alguém que considera perigoso e diria "Suspeito que foste tu o assassino de x." assim no ar, sem nenhuma autoridade por detrás ou no mínimo uma bazuca. Eles são tão corajosos na ficção.

Da minha dieta (fajuta)

- Continuo com 5 kilos a mais; -Tenho barriga. Eu nunca tive barriga (mesmo quando tinha mais 7 kilos). Estou como aquelas pessoas que nunca quis ser e pensava que nunca chegaria. Vergonha. - De certeza que as maças engordam e isto é tudo uma conspiração dos nutricionistas para nos impedirem de emagrecer . - Isto são os 30 a aproximarem-se? Eu estar com 5 kilos a mais. E a ter barriga. E não emagrecer comendo  tabletes de milkas e  caixas de filipinos diariamente? NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Também sou gaja

Tenho dois batons MAC. Tenho dois batons MAC. (Porque uma amiga foi aos States, e fica bem mais barato que cá. Não tenho coragem e euros para comprá-los.) p.s. A quem interessar, foi o pink nouveau e o saint germain.

Dos caminhos

Temos tendência a ver todos os sinais que se coadunem com aquilo que queremos. E esquecemos todos aqueles que dizem o contrário. Como se fossem o inimigo. O mal. A contrariedade e a adversidade. E todos os sinais que nos dizem que sim, que aquele é o caminho, força , vai, encoraja e pumba.  E QUE TAL PERCEBER O CONTRÁRIO? Que não é para ser. Que todos os caminhos mostram  que não é aquilo. Que é para ir noutra direcção qualquer e que a convergência é afinal divergência. O que custa pah? É igual! É só dar atenção e tempo aos outros sinais, que nos levam para outro caminho. Que pode ser tão bom ou melhor que este. Onde ficamos. Onde nos lamentamos, Onde nos decompomos sem no fundo termos nada. Constroi os teus sinais, e os teus destinos. Lamenta o que não podes seguir, mas parte porra. Muitos sinais aparecerão para te dizer que por aí também é certo. 

A culpa deve ser da chuva

-Irritada com: - Ter que conviver com pessoas que numa circunstância normal não tocava nem com um pau. - Pessoas que se safam, não por mérito, nem por esforço mas só por conhecimentos e andam aí no social; - As tias e tios desta vida que abrem lojas/coisas e assim e que se safam só porque podem viver dos renidmentos e tal e fica tudo na moda; - Pessoal que pode alegremente andar a fazer o que quer (mas acha que são fantásticos) só porque podem (eu se pudesse também fazia isso mas não me achava a última coca cola do deserto.)

De mim

Sou de descobertas, de insights, de surpresas. Já me fizeram os mais belos elogios do mundo. Não foram feitos pelas pessoas que mais me amaram. E é isso que faz deles os elogios mais belos do mundo. Porque foram profundamente desinteressados. Já perdi. Primeiro o deslumbramento. Depois a energia. Depois a magia. Já perdi muito. E é triste porque não sei como voltar a acreditar. Mas sei também que ainda não perdi tudo. Aprendi muito também. Mas ainda me falta aprender tanto. E sou grata por isso. E sei que nunca vou deixar de amar quem amei. E não me importo. Nem são fantasmas, nem me dão pesadelos. É como é. E são sentimentos tão bons, tão bons que nunca os conseguirei renegar. Porque quem amamos faz sempre parte de nós. mesmo quando já não fazem. Tenho desenhos feitos por crianças que me vêm uma vez por ano e mesmo assim gostam de mim, nem percebo eu porquê. Ando de bicicleta. vejo paisagens que me deslumbram, por mais que as veja. Por isso talvez não tenha perdido todo o

Do meu lado mais negro e também do meu lado mais doce

Irrita-me as pessoas que dizem "Eu faço/consigo/compro/tenho porque mereço" Porque não justifica nada. Porque não passa de soberba. Porque o merecimento infelizmente tem pouco a ver com isso. Porque há realidades tão duras, e sem dúvida as pessoas não mereciam essa merda. Porque ninguém merece. Porque há gente linda e forte. Gente como o Sr. X, cego, hemodialisado e que mal consegue andar, mas que tem sempre uma palavra engraçada, que chama "Cara Linda" ao socorrista da ambulância e brinca acerca de outra "colega hemodialisada" a dizer "convidou-me para jantar, só não uoi porque era no oitavo andar. Se de carro custava, imaginem a pé." Gente como o Sr. Y, hemodilasiado, que vive sozinho numa casinha muito humilde, mas que depois de ser muito reservado a principio, agora manda piadas e diz "que a vida são três cagadelas por isso temos que nós rir". Gente que nunca teve de certeza o que hoje em dia se chama merecimento e

Até eu

Hoje, se não tivesse noutra batalha e a lutar outra guerra (i.e. turno de voluntariado) ia à manifestação. E para eu querer ir... é porque isto está mesmo mal.

Mas eu sou eu.

E fico feliz porque hoje recebi esta encomenda: Todos com 50% de desconto no site da Europa - America. =) A minha extravagância do mês.

Vida de adulta II

Stresso com jogos de poder. Não tenho jeito para xadrez humano. Não funciono a estar sempre à defesa, a não confiar, a não saber se as pessoas são aquilo que são ou apenas uma máscara. È nestes momentos que percebo que ainda não percebi qual é o meu lugar ou qual quero ter. E isso doí. Mesmo.

Vida de adulta.

Não quero poder para nada. Dispenso batalhas de egos. Só não quero ver o meu trabalho anulado/ destruído/ distorcido. Como se dá a volta a estas questões sem parecer que se comeu e calou?

CASACO

Para esclarecer quem me veio perguntar "Então como foste à reunião?" Bem, trabalhar perto das Amoreiras tem as suas vantagens. Portanto fui a correr à Mango e comprei este casaco =) Giro, vermelho e já para a próxima estação =) E lá se safou a reunião!

Parcas, olá novamente.

Eu podia falar da maravilhosa séria que ando a ver e das citações que tiro. Ou das frases bonitas e dos livros que tenho lido. Mas não: Digam-me porque é que no único dia em que venho com vestido curto, sem alças (com a grande tatuagem que tenho nas costas à mostra portanto) e com sandálias com borboletas e rasas o meu chefe se vira "vens comigo apresentar isto ao cliente" (que é um banco, tipo formal, formal!) Estou em pánico. Já disse que tenho uma tatuagem enorme nas costas? -_-

Frases

"Eu bem poderia ser a criança abandonada no quebra-mar que saiu para o alto mar, o jovem criado que caminha pela álea cuja ponta toca o céu." Arthur Rimbaud

"Tudo o que é meu não sei largar.."

Lembro-me de me mandarem este vídeo e dizerem "É tão tu..." De uma amiga que não ficou, não porque se perdeu mas por caminhos desencontrados. E como este vídeo se enleia na história do passado, do presente que era e do futuro que aconteceu. E eu sou assim. Sempre. E não me esqueço.

Sozinha em casa

Chegar a casa do trabalho sempre no mínimo as 9 da noite é chato (ontem foi às 10) para quem ainda tem um cão para cuidar, coisas para passar e lavar e almoço do dia seguinte para fazer. Mas adoro cozinhar, relaxa-me e percebo que tenho jeito para fazer comidas com bom aspecto e boas, sem me colar aos douradinhos (que gosto) ou apenas sopa. Até ver: Segunda - Wraps de legumes salteados e atum Terça - Arroz de peixe com espinafres Tudo fácil, rápido e nada gourmet (eu adoro cozinhar mas não cozinho muito). Hoje devo fazer frango com molho de iogurte  e um bolo de iogurte (tenho iogurtes quase a estragar-se) Vou sair daqui uma fada do lar =D

Do que se aprende

Com o primeiro aprendi que o amor verdadeiro afinal também acaba. Com o segundo aprendi que o amor, mesmo o amor todo que se tem, afinal não chega. Com o terceiro aprendi que há histórias de amor (talvez as mais bonitas, talvez as mais especiais) que nem são para começar. Agora não quero aprender nada.

A queda de um mito

Uma pessoa que não conheço a ouvir-me no alta voz de um telemóvel comentou depois com a pessoa com quem eu ia a falar que "ela tinha uma voz de rádio". Sempre achei que tinha uma voz aguda, irritante, que falo para dentro, e voz nada cativante. Pelos vistos andei enganada a vida toda.

Pois é...

Eu não sei do resto do mundo, mas há um pedacinho de mim que se surpreende com o choque de uma nova felicidade. Porque para ela entrar há um mundo de bagagem de que tenho que me despedir. De deixar lá atrás. De perceber que não volta. E eu acredito que para muita gente este é um processo fácil, bora lá mandar-nos de cabeça que o mundo é para a frente e o que que fica atrás não me faz feliz agora, e e não quis, quisesse, ou azarinho. Mas comigo não é so deixar os outros, as memórias, as coisas boas, os sentimentos intensos. É deixar partes de mim, vínculos, relações. E eu odeio despedidas e partidas. Porque por mais que tragam começos, e muitos deles bons, não me comem por parva e eu sei bem o preço das coisas boas. Muitas vezes o preço das coisas boas é ter deixado muitas fantásticas para trás. Muitas partes de mim fantásticas também. E ainda não cheguei à fase da vida em que acho que há um equilibrio ou que isso é justificado. Ou que ache que valha a pena perder pessoas fant

Hoje

Senti verdadeiramente aquela coisa do "Se uma porta se fecha há uma janela que se abre." Com licença que acho que vou chorar outra vez de alívio e de felicidade. 

Curtas

- As pessoas dão uma importância ao face que me passa ao lado: um colega de trabalho veio agora justificar-se porque não me adicionou logo quando mandei um convite (pensou que era outra pessoa) : eu já nem me lembrava e nem tinha reparado se ele tinha adicionado ou não; - É assim, mais 6 kilos? 6 KILOS? Mas preciso de um desgosto amoroso dos antigos para voltar para o meu peso???? -Estou feliz. Dei-me conta agora. Simples assim. wow.

Rapariga que lê

Eu arruino-me com livros. Vejo livros que gosto e quero comprar, pronto lá vou eu. Nem são caros, aproveito sempre promoções e afins mas parece que chegam sempre ao mesmo tempo...

As minhas amigas escrevem melhor que 99% da blogosfera, toma.

"they pick you, not the other way around o destino é como os animais de estimação é como os animais, até podemos escolher o que queremos, mas se ele nunca gostar de nos, se não for ele a escolher-nos nunca será mesmo o nosso pet. Aqui é, as coincidencias ou o que acontece é que nos escolhe, podemos dar uma ajuda, mas "elas" é que decidem acontecer" (Lud, Maio 2012)

Mas...

Alguém ouviu o grito que não deste. A lágrima que derramaste. A pergunta que não fizeste. Viram-te para lá do sorriso, para lá do peito erguido, das costas largas. Para lá do tempo, da vida que aconteceu, do tudo que ficou bem (Não é?) Um dia. Um dia estas coisas farão com que eu acredito em karma. No destino. Novamente num Deus (às vezes duvido).

Quadros

As pessoas pensam demasiado em quadros bonitos e perfeitos. Em contextos paradisiacos, em corpos impecáveis, em roupas estilosas, em sorrisos brancos e em cabelos ao vento. Estão demasiado ocupadas a esforçar-se por criar esse contexto, usando determinados pormenores, acessórios, bengalas e se calhar não se apercebem que se calhar os momentos mais giros, tocantes, cativantes da vida tem pouco de limpo, enquadrado, simétrico e perfeito.

Eu

Noto que realmente ando aqui só a ver as vistas e muito egocentricamente a falar de mim quando não comento polémicas. Nem no blog, nem no face, nem nada. Talvez um pouco seja preguiça. Mas uma grande parte de mim sabe que aprendi a lutar as minhas lutas e as minhas batalhas, e cada um no seu caminho e a fazer o que acha melhor e certo. E faz-me gostar um bocadinho mais de mim (até porque tenho a ligeira mania de me informar antes de mandar postas e pescada, é um defeito eu sei, que muitas vezes não passa por um simples google it)
Hoje sonhei outra vez contigo. Um reencontro. Mas não um reencontro dos filmes. Só um reencontro porque o tempo passou. E não esperes que olhe para ti como olhava ou fale contigo como falava.Sim, acho que criarei um distanciamento e os meus olhos estarão mais baços. Não penses que é tudo efeitos do quão apaixonada ainda estou por ti. Porque já não é isso. Apenas é tão duro tirar da alma aquilo que não quer sair dela. Tirar do coração uma intensidade que tem que sair, não porque foi morrendo, mas porque o outro não quer, não sabe, não lhe interessa, não pode. Sabendo que há escolhas e que há hipóteses.  Mas sai. É violento mas saí. Não esperes é que volte a ter a mesma identidade que tinha para ti. Não, não quero mais piadas, mais magia ou mais química. Por isso sei, que já te posso ver, olhar para ti. E isto é um passo gigante. Um passo que não tive escolha em dar.

E finalmente percebi

O que realmente quer dizer: "Não podes deixar que a tua felicidade dependa dos outros." Quase 27 anos para perceber que esta frase tem mais a ver com o não deixar que, se os outros escolhem outros caminhos, isso impeça a minha felicidade. Burra.

É.

Ás vezes é tão díficil perceber que o que temos é medo. Quando esse medo se esconde e se justifica por detrás de sentimentos sinceros. Quando achamos que estamos a proteger os outros e estamos (também) a protegermo-nos a nós próprios. É. Quando se percebe isso pode ser que se abra uma porta qualquer. E que os sentimentos sinceros não podem ser uma parede para nos impedir de sairmos de uma concha.

Da generosidade

Não percebo quem ache mal a "caridadezinha" como lhe chamam. Que só achem que tem valor lutar por uma economia melhor, por empregos mais justos e mais bem pagos ou pela melhoria das condições de vida no geral e ache mal, mesquinho (?),  mania (??) quem "apenas" tenta matar a fome de quem está próximo. Não percebo quem ache que isto é acomodar-se. Eu acho que é tudo menos isso. Não se preocupem. Há para todos. Infelizmente há todos os níveis de causa pelos quais lutar.
Aprendi há menos de 4 anos (parece que foi há uma eternidade) que as saudades quase matam, quase estrangulam, quase asfixiam. Entretanto também aprendi que se pode voltar a sentir isso tudo. Mas já se sabe que não matam, não estrangulam e não asfixiam. E há, mesmo que sem querer, uma ligeira camada protectora, que embota um bocadinho os sentidos. Doi. Doi muito. Doi tudo. Mas já se consegue viver com a angústia sufocante (porque não sufocamos) e com a sensação de quase morte (porque não se morre). É como uma droga. Das protectoras.  E não é bom isso. Porque mudamos um bocadinho. Já não estamos desprevenidos. Já reconhecemos aquela dor, aquela saudade, aquela angústia. É como um velho  inimigo que já não assusta tanto. Mas destroi. Assim como a droga que supostamente nos protege. Também destroi. Ainda estou a tentar perceber o que fica e o que se salva de tantas proteções de tanta saudade.

"Adeus. Adeus miúda."

Há sonhos fortes. Que te fazem acordar com um amargo na boca. E que duram dias na tua cabeça. Btw é preciso ver os pontos positivos: estou a despedir-me e a resolver-me e foi uma maneira de ouvir novamente a tua voz. Sim, vamos crer que isto são pontos positivos ok?

Castle

De algum modo a minha vida não passa de ciclos que acabam mais ou menos como a detective Becket no fim da segunda temporada de Castle. (provavelmente nas outras temporada corre tudo ok, mas ainda ñao as vi e além disso a minha vida é só como até ali.)

A vida é um casino

Por isso o outro lado tem sempre as odds mais favoráveis. É  uma luta constante, um jogo, um desafio. Conhecer as regras do jogo ajuda um pouco. Aí aumentamos as nossas probabilidades, com conhecimento, e quase, quase ficamos em pé de igualdade. Mas nunca esquecer o factor sorte. Onde não interessa se é a primeira vez que jogas, se és experiente ou se és defensivo ou de ataque, ou mesmo se fizeste batota muitas vezes. Os casinos nunca foram justos.

OK, TERCEIRO E ÚLTIMO, JURO

Então e aquele de um amigo meu ter oferecido lingerie a uma namorada e ela tipo guardou... E ir a correr vesti-la não? Pois é, prioridades trocadas são dos dois lados. (Sou tão igualitária, Cristo....)

Segundo post que escrevo maiores de 18

Ao ler isto   lembrei-me de um episódio que me aconteceu uma vez com um ex namorado: Estava eu alegremente à espera dele em minha casa e tive a ideia de só vestir um casaco tipo impermeavel por cima da roupa interior e saltos e tal. Quando ele chegou vinha ao telemóvel a falar de trabalho. Demorou cerca de 3 minutos a desligar "ah claro, muito obrigada e claro que sim...". Três minutos.... TRÊS MINUTOS! Tá bem que eu também não fui muito assertiva género "cheguei", mas... TRÊS MINUTOS? E ainda se admiram que o ego das mulheres fiquei fragilizado..

O reverso da medalha

Um bom amigo, há uns meses, enquanto falavamos da minha nova tatuagem referiu-me duas que queria fazer. Um delas era tatuar no meio das costas "Nunca olhes para trás". Na altura adorei. Achei super criativo e corajoso e achei muito uma tatuagem para ele, mas não para mim. Agora, no momento em que estou pensei "sim, agora já sinto que é para mim.". E apercebi-me que afinal não acho corajoso. O meu "não olhes para trás" soa-me desesperado. De quem precisa de fugir. Não necessariamente para se encontrar ou porque há algo mais à frente. Apenas porque se tem que seguir em frente. E nem sempre o seguir em frente é estoíco. Muitas vezes é só porque tem que ser. Porque não dá para ficar, permanecer, parar. Acho que nunca me senti tão cobarde.

A prova de um mito

Há  dois dias almoçei com um amigo meu que veio passar uns dias a Portugal  e estavamos nos a subir as escadas rolantes do shopping e ele diz-me assim "Ah, tu ficas gira sem maquilhagem." Agora, dois pontos: - Eu tinha maquilhagem. Base, antiolheiras, blush e bronzeador, batom discreto e um ligeiro risco preto no olho. Estava era bem maquilhada, ou seja não se notava; isto não é tipo puta dos anos 80 de sombra azul e batom berrante com kilos de base. Portanto, amiguinhos a próximo vez que me disserem "nós gostamos de gajas sem maquilhagens" vou rir-me na vossa cara. - Se ele ficou surpreendido das duas uma: ou maquilho-me tipo palhaça e desta vez correu bem, ou ele acha que sem maquilhagem eu fico um pequeno monstro.

Ego

É um alívio enorme perceber que há certas coisas que com o passar do tempo se tornam apenas ego. Um alivio enorme. Com isto eu sei lidar. nem que tenha vergonha. Nem que me sinta humilhada. Nem que pense que às vezes peito aberto e cara erguida é mais do que o que eu posso suportar.  Eu só não sei lidar com o que o coração teima em sentir e em não deixar no passado.

Não tenham ilusões

Se não têm aqueles momentos em que o terror de estar, ficar, permanecer completamente na solidão, sem sentir ou voltar a sentir a paixão agonizante, o amor sem limites e a entrega total, então.... andam a perder algo maior do que tudo aquilo que irão perder se ficarem efectivamente sozinhos.

Nem mais.

"Eu acho que entregaste o teu coração nas mãos dele e quando uma mulher faz isso antes de o homem entregar seja o que for, perde-o." (MC, blog A Mulher Certa) Acredito piamente nisso. Vai de encontro à minha teoria de que no principio de algo, ele tem sempre que estar apaixonado, e ela não necessariamente ou menos. Sim, parece frio, mas se não for assim....

Dia da Poesia

Salvo traduções mal feitas a poesia é o único tipo de escrita que prefiro ler na lingua original (com excepção feitao aos Sonetos de Shakespeare, brilhantemente traduzidos para português por quem percebe do assunto numa edição bilingue que tenho em casa). E este é o maior elogio que lhe posso fazer.

Amor vs Amizade

Naqueles momentos em que o teu maior desejo é que aquela pessoa te diga "Tenho saudades tuas" e qual telepata uma grande amiga te diz isso. O amor e a amizade andam sempre aqui. Ainda bem que com a amizade ando sempre de nãos dadas *

Retomaremos a emissão normal dentro de momentos.

E quem quiser fazer uma vaquinha e oferecer-me isto... adoro latas e adoro chá. E estas são tão mega amorosas (momento cor-de-rosa do meu dia). Ando triste portanto ando mais consumista. E pronto os meus objectos de desejo são livros ( já vão em 4 este mês, mas a preço de saldo lol) e isto. Quero isto... e um bule giro, o preto ou o amarelo do site, ai ai.... Pronto, ao menos não me dá para a roupa (mentirosa) nem para os sapatos (AH AH AH).

Sinais que as coisas não estão bem

- Até há pouco tempo quando chegava de carro às 7 e 45 da manhã à estação dos comboios estacionava a cerca de 50 metros; agora, indo à mesma hora estaciono a cerca de 300/400 metros. - Consigo levantar facilmente 10 euros num multibanco em zonas onde anteriormente não conseguia levantar porque só havia notas de 20 (no mínimo). - Há muito menos jantares ao fim de semana (chegava a ter 3). E quando há parece que são mais em casa das pessoas. - Há mais amostras decentes nas revistas, mais promoções, mais oportunidades. Pessoalmente, como vivo ainda com os meus pais, não tenho notado grande diferença, conseguindo gerir bem o meu dinheiro e continuando a poupar o mesmo; mas nunca fui de extravagãncias e sempre segui o ditado "quem não tem dinheiro não tem vícios".  Dantes jantava mais fora, agora não janto tanto, mas acabo por gastar esse dinheiro em livros, roupa ou cremes ligeiramente superiores aos que comprava antes; mas continuo a poupar o que poupava. Porque para ter

Mood, ainda este mood

Sobre a ajuda

Normalmente quem mais critica quem faz isto ou aquilo não faz lá grande coisa, protegendo-se pelo "deviamos antes isto" ou "tá mal, não devia ser preciso voluntários para isso" ou "deviamos era ajudar os mais próximos"; isto tudo enquanto se cruza os braços e se olha o horizonte recheado de possibilidades e de "cenas". Normalmente, também, os que mais fazem não falam assim tanto disso. Independentemente de actuarem em várias vertentes. De darem muito de si. Porque sim, há coisas que não são uma questão de ego para fora. Só de ego para dentro.

Mudança exterior

Corto sempre mais de um palmo de cabelo quando vivo momentos díficeis ou tomo decisões emocionais díficeis. É um modo como outro qualquer de me preparar para algo. Ou para mostrar ao mundo que algo mudou em mim ou nele.

Gajas...

- Eu adoro cabelos compridos, acho-os mais femininos, mas lá tenho que me render à evidência que em mim só ficam com ar pesado e sem graça, por isso lá tenho que ter um corte no máximo pelos ombros A parte boa é que o Santero é um mestre a cortar e vá, tenho um cabelo estranho mas uma cor natural fantástica (castanho claro, meio loiro, com imensas madeixas) que pelo que percebo é o Nirvana dos cabelereiros. - Descobri ontem que tenho o colesterol elevado. Choque. A parte boa é que assim, a fazer uma ligeira dieta, espero mesmo perder os 3 kilos que andam aqui a boiar. - Não descobri o echarpe da Benneton que queria (e estava a uns preços gritantes em saldo) A parte boa é que acabei por ir a Mango do outlet perto de mim e comprar uns tops basicos e t-shirts giras, a 3 euros. Pronto, falar de coisa nenhuma acalma que nem imaginam.

Lonely Day

E é como diz a canção. E tu sentes e suportas e seguras as lágrimas, mesmo à beirinha. E esses dias aparecem sempre. Parece que se foram, e não, foram só dar uma volta ao quarteirão e apanham-te na curva. E é como uma faca nas costas, directa no coração. A saudade continua aí. Toda. E de vez em quando sai. Um vómito que não consigo controlar. Jorra toda a angústia que não consigo segurar. Que apenas controlo no grito e no gemido que contenho. Porque parece que exagero. Porque tudo passa. Mas o meu coração ferido, a minha pele, os meus olhos quando se lembram dos teus esquecem-se disso. Esquecem-se da história que não foi escrita assim e daquilo que não posso ter. Apenas sentem com todas as forças, tanto que todas as amarras com que me amordaçei e me prendi, me queimam a pele, me ferem, tal é a urgência do meu corpo de fugir até onde não pode ir. Até ti. 

Virus

O facto do meu sistema imunológico ter ido abaixo esta semana e só ter resistido a aguentar-me de pé à custa de drogas legais e portanto fragilizada, fragilizou também o meu lado emocional e senti mais saudades de ti. Sim, eu sei. Passa.

E, confesso

Hoje, só hoje, sei que vou tirar um minuto (talvez dois) para pensar em ti intensamente. Um minuto completamente errado, mas que eu, culpada, criminosa, ilegal, desejo que chegue a ti, e que sintas, por um milésimo de segundo um baque no coração seguido de um vazio que não conseguirás explicar.

E porque é este dia

Obrigada. Pela intensidade. Pela vivência. Pelo coração adolescente. Pela crença. Pelas fantasias e pelos sonhos. Por teres medo, mas mesmo assim coragem. Por teres vergonha, mas mesmo assim carácter. Amo-me muito, eu .

Probabilidades

Amanhã a ideia é mesmo fazer umas duas horas de ginásio e depois ir ao cinema; acabei de participar em  muitos passatempos para o filme de amanhã. Devia ganhar. As probabilidades deviam estar a meu favor. Só porque não me apetece  que me venham perguntar "Então sem planos para hoje?" ou ouvir lamentos de "oh queria tanto ter namorado/a.. " ou antes "Não ligo nenhuma a este dia, é PARVO, e o amor é para ser vivido todos os dias, blá blá blá". Ainda estou na dúvida se comvido alguém se ganhar os bilhetes ou vou sozinha.

Baque

Até o que não é para ser e o que não tem nada a ver, se te apanha desprevenida, choca-te, prende-te e tu bem tentas sair desse ciclo mas percebes que por enquanto ainda está tudo (ou pelo menos uma parte) aí.

E eu nem ligo a gadgets....

No espaço de 1 mês passei de um sony ericksson com 6 anos (todo maltratado) para: -  Como toda a gente gozava comigo por não ter um destes, comprei um telemóvel esperto galaxy da samsung (grande pechincha atráves de vales fnac) em que coloquei um cartão vodafone (porque tenho imensa gente vodafone) - Como o velho sony ericksson crachou de vez comprei outro com o sistema de pontos tmn, e é um bonitinho sony ericksson que me custou pouquito; - De repente puff  "tens de ter tlm de trabalho" e tenho um Nokia girito e da Optimus... Ora bem, eu conheço-me: - Vou invariavelmente perder um deles ou mesmo os três no espaço de 2 meses; - Andará sempre pelo menos um descarregado; - Esquecerei pelo menos um em casa por semana; - Tenho preguiça, por isso metade dos números não tenho (ficaram na memória do tlm velho) portanto sim, super contactável... Tem tudo para correr bem portanto.

Expiação

Devia ser proibido errar neste campo. Devia ser proibido cair, sentir só porque sim, quando é proibido, e tu não sabes. Devia haver uma barreira, densa, impenetrável, invisível ou não, que te segurasse, onde batesses, onde te magoasses, mas te impedisse de seres tão deslocada, tão ridícula, tão inútil nesse sentimento que cresceu em ti como erva daninha. Toda a gente sabe que as ervas daninhas têm que ser arrancadas logo, depressa, sem compaixão.  Por isso agora aguenta, sorri, um sorriso pálido num rosto de cera, segura o copo, bebe-o, bebe-o mais, mas sabes que terás de te segurar, porque já aprendeste. do modo mais cruel e estranho o grande mistério que são as pessoas. E que nada, mas nada são promessas E o tremor que sentes é culpa exclusivamente tua. 

Curtas depois de um dia e meio no meu novo local de trabalho

1- É um facto, sou tímida e reservada, e nunca vou ser um animal social ao primeiro contacto; 1.1. A rouquidão da enorme constipação com que estou não ajuda à causa. 2 - Estar com a boca cheia de um bolo de chocolate delicioso quando o presidente da nova empresa nos aborda não ajuda muito a favor da minha imagem em geral (o facto de ter sido o meu chefe a trazer o bolo não suaviza a coisa); 3- Já toda a gente deve ter percebido que sou despassarada depois de ter deixado o porta moedas na máquina do cáfe. 4- Toda a gente perde tuperwares nos seus locais de trabalho pelo que percebi do email que acabei de receber; pessoas do meu amigo local de trabalho, não estamos sozinhos! Fora isso, estou a adorar a mudança =)

Definições

Ser feliz (para mim) - paz interior, acima de tudo paz interior Ser muito muito feliz (para mim) - O acima com a coisa maravilhosa, fantástica, e de que não prescindo: o amar e ser amado. Reparam na parte da reciprocidade? E da parte importante que é amar? Pronto. É isso. No momento, estou feliz. Nada mau . E para  ter o outro (que não tenho no momento), o bónus, se calhar prescindo de algumas coisas. Mas lá está, eu quero tudo. Abaixo disso não tem graça.

Downton Abbey

Gosto de séries de época. Talvez porque há uma (grande) parte de mim que é assim. Presa a um tempo não tão rápido, não tão fast-food, não tão cheio de oportunidades e de pessoas,  em que as paixões podem durar mesmo não correspondidas, trocadas ou confusas, os lutos são demorados (porque se amou porra) e o amor é eterno.

Das coisas más e das coisas boas

Há uma passagem no livro "Este país não é para velhos" do fabuloso Cormark (leiam tudo dele, que é brutal),  em que a personagem  Bell , xerife daquelas paragens fala sobre o facto de centrarmo-nos muitas vezes nas coisas más que nos acontecem e relembrar poucas vezes as boas. Independentemente de dar razão à personagem acho que há motivos positivos para nos lembrarmo-nos das coisas menos boas. Não foi nesses momentos, de dor, que sentimos que demos grandes passos em frente? Que crescemos? Oh e que dores de crescimento são... Não que ache que precisamos de sofrer para crescer. Não. Mas sei, acredito, vivi, senti que se não tivesse passado por certas dificuldades e dores não seria quem sou. E acho que gosto mais de mim depois destas dores do que de mim antes. Mas, não escondo, não recalco os momentos bons. Os momentos gloriosos. Os que me fazem sentir que, porra, fui abençoada, e que não interessa se a seguir aparecem os outros e fico espatifada numa parede qualquer. Val

Vitor Hugo...

Desculpa-me mas a Cosetta e o Mário do teu fantástico livro "Os Miseráveis" começam a ficar em desvantagem em relação ao Sr. Darcy e à Elisabeth da fantástica Jane Austen... Estão exequo em primeiro lugar no meu top de casais fofinhos da literatura. Adorei =D

Sobre aquilo que nos faz erguer II

Quando numa conversa com alguém com problemas no seu relacionamento amoroso não ouço uma única vez "gosto/estou apaixonado/amo" e se preciso de perguntar "mas olha lá afinal o que sentes?"... acreditem, o ponto final já foi posto há muito tempo, não sei como não viram. A única coisa que pode salvar o amor das suas mazelas (a vida, a personalidade, os desencontros, o cansaço, etc) além da força, da perseverança (não me façam explicar tudo caramba)  é o próprio amor.

Eu e sapatos...

Portanto estou a ver que este foi o ano das botas castanhas. Comprei umas rasas (substituir umas que se estragaram) e comprarei amanhã umas altas (porque não tenho nenhumas). Já estou a prever que para o ano só compro botas pretas... e nos saldos sempre =)

Bem, já é dia 4

Comecei o novo ano vazia. Vazia das preocupações, dos monos que me entupiam a alma, o cérebro e o coração. porque há lamentações que não valem a pena.E não podemos esperar pelas decisões dos outros, que não acontecem, para irmos ser felizes. Por isso este ano está aberto, limpo e pronto para encher. Sinto que há um mar de possibilidades. (E bem mais importante, li 100 livros no ano que passou)