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A mostrar mensagens de setembro, 2014

Disto de ser uma alma velha

Pensar, sentir, reviver, rir-me sozinha, corar, voltar a a recordar-me, saborear esses momentos, deixa-los eternizar-se no tempo, parao  tornar precioso, familiar, único e meu,  para deixar de ser  apenas aquele instante, flashado, rápido, intenso,  que não se degusta, que não se aprofunda, que passa rápido  dando lugar a outro, rapidamente.  Paro.  Volto a recordar. 

Sou uma alma velha, nada a fazer

Acredito em destinos. Acredito em encontros improváveis. Acredito em momentos eternos. Acredito no sempre. E no nunca. Acredito nos tropeções da vida. Acredito nas ironias e acredito nos sinais. Acredito que não pertencemos só a nós mesmo. Acredito que os sentimentos duram. Acredito que alguns nunca se apagam. Acredito que se pode viver com isso. Acredito em químicas. Em instantes que perduram. Em sorrisos nos olhos. Em entendimentos. Em confrontos fatais. Acredito em lágrimas e em sofrimentos. Dos reais. Em almas gémeas. Em sintonias intemporais. Acredito em fracassos. Em desamores. Em amores. Não dos perfeitos. Dos incondicionais. Acredito em amores eternos. Acredito em amores vividos. Acredito na reflexão. Acredito no tempo que perdura. Acredito no carinho onírico. Acredito no Amor. (Ao som de qualquer música de Leonard Cohen. Escolham a que quiserem)

Tradução para português

Às vezes, só às vezes, naqueles momentos em que estamos perdidos no meio da multidão, há algo, há sempre algo, pode ser uma música, aquela específica, que nos recorda o que já fomos, o que já sonhámos. Quem fomos, de como temos saudades, da inocência e da crença. Do romantismo. Oh,  que tenho mais saudade era daquele romantismo onde me enrolava por longas horas e por onde andava sem medo do ridículo. Quero continuar a permitir-me sonhar e a fantasiar. Sem esquecer a realidade, mas sabendo que só posso ser feliz verdadeiramente dando espaço também para esses momentos, resguardados, intímos. Nunca ninguém sabe, nem que tente, porque não se pode atrever a perceber, a sentir, tudo o que guarda o coração de uma mulher.

Mood

Há dias, assim, não sei se apenas devido às minhas leituras (Jane Austen rulla), mas em que me sinto mais melancólica, romântica e com um vazio qualquer, intenso, doce. As temperaturas, a falta de caminhos profissionais, e as saudades dos amigos próximos não ajudam.