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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2012

Expiação

Devia ser proibido errar neste campo. Devia ser proibido cair, sentir só porque sim, quando é proibido, e tu não sabes. Devia haver uma barreira, densa, impenetrável, invisível ou não, que te segurasse, onde batesses, onde te magoasses, mas te impedisse de seres tão deslocada, tão ridícula, tão inútil nesse sentimento que cresceu em ti como erva daninha. Toda a gente sabe que as ervas daninhas têm que ser arrancadas logo, depressa, sem compaixão.  Por isso agora aguenta, sorri, um sorriso pálido num rosto de cera, segura o copo, bebe-o, bebe-o mais, mas sabes que terás de te segurar, porque já aprendeste. do modo mais cruel e estranho o grande mistério que são as pessoas. E que nada, mas nada são promessas E o tremor que sentes é culpa exclusivamente tua. 

Curtas depois de um dia e meio no meu novo local de trabalho

1- É um facto, sou tímida e reservada, e nunca vou ser um animal social ao primeiro contacto; 1.1. A rouquidão da enorme constipação com que estou não ajuda à causa. 2 - Estar com a boca cheia de um bolo de chocolate delicioso quando o presidente da nova empresa nos aborda não ajuda muito a favor da minha imagem em geral (o facto de ter sido o meu chefe a trazer o bolo não suaviza a coisa); 3- Já toda a gente deve ter percebido que sou despassarada depois de ter deixado o porta moedas na máquina do cáfe. 4- Toda a gente perde tuperwares nos seus locais de trabalho pelo que percebi do email que acabei de receber; pessoas do meu amigo local de trabalho, não estamos sozinhos! Fora isso, estou a adorar a mudança =)

Definições

Ser feliz (para mim) - paz interior, acima de tudo paz interior Ser muito muito feliz (para mim) - O acima com a coisa maravilhosa, fantástica, e de que não prescindo: o amar e ser amado. Reparam na parte da reciprocidade? E da parte importante que é amar? Pronto. É isso. No momento, estou feliz. Nada mau . E para  ter o outro (que não tenho no momento), o bónus, se calhar prescindo de algumas coisas. Mas lá está, eu quero tudo. Abaixo disso não tem graça.

Downton Abbey

Gosto de séries de época. Talvez porque há uma (grande) parte de mim que é assim. Presa a um tempo não tão rápido, não tão fast-food, não tão cheio de oportunidades e de pessoas,  em que as paixões podem durar mesmo não correspondidas, trocadas ou confusas, os lutos são demorados (porque se amou porra) e o amor é eterno.

Das coisas más e das coisas boas

Há uma passagem no livro "Este país não é para velhos" do fabuloso Cormark (leiam tudo dele, que é brutal),  em que a personagem  Bell , xerife daquelas paragens fala sobre o facto de centrarmo-nos muitas vezes nas coisas más que nos acontecem e relembrar poucas vezes as boas. Independentemente de dar razão à personagem acho que há motivos positivos para nos lembrarmo-nos das coisas menos boas. Não foi nesses momentos, de dor, que sentimos que demos grandes passos em frente? Que crescemos? Oh e que dores de crescimento são... Não que ache que precisamos de sofrer para crescer. Não. Mas sei, acredito, vivi, senti que se não tivesse passado por certas dificuldades e dores não seria quem sou. E acho que gosto mais de mim depois destas dores do que de mim antes. Mas, não escondo, não recalco os momentos bons. Os momentos gloriosos. Os que me fazem sentir que, porra, fui abençoada, e que não interessa se a seguir aparecem os outros e fico espatifada numa parede qualquer. Val

Vitor Hugo...

Desculpa-me mas a Cosetta e o Mário do teu fantástico livro "Os Miseráveis" começam a ficar em desvantagem em relação ao Sr. Darcy e à Elisabeth da fantástica Jane Austen... Estão exequo em primeiro lugar no meu top de casais fofinhos da literatura. Adorei =D

Sobre aquilo que nos faz erguer II

Quando numa conversa com alguém com problemas no seu relacionamento amoroso não ouço uma única vez "gosto/estou apaixonado/amo" e se preciso de perguntar "mas olha lá afinal o que sentes?"... acreditem, o ponto final já foi posto há muito tempo, não sei como não viram. A única coisa que pode salvar o amor das suas mazelas (a vida, a personalidade, os desencontros, o cansaço, etc) além da força, da perseverança (não me façam explicar tudo caramba)  é o próprio amor.

Eu e sapatos...

Portanto estou a ver que este foi o ano das botas castanhas. Comprei umas rasas (substituir umas que se estragaram) e comprarei amanhã umas altas (porque não tenho nenhumas). Já estou a prever que para o ano só compro botas pretas... e nos saldos sempre =)

Bem, já é dia 4

Comecei o novo ano vazia. Vazia das preocupações, dos monos que me entupiam a alma, o cérebro e o coração. porque há lamentações que não valem a pena.E não podemos esperar pelas decisões dos outros, que não acontecem, para irmos ser felizes. Por isso este ano está aberto, limpo e pronto para encher. Sinto que há um mar de possibilidades. (E bem mais importante, li 100 livros no ano que passou)