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Sobre aquilo que nos faz erguer II

Quando numa conversa com alguém com problemas no seu relacionamento amoroso não ouço uma única vez "gosto/estou apaixonado/amo" e se preciso de perguntar "mas olha lá afinal o que sentes?"... acreditem, o ponto final já foi posto há muito tempo, não sei como não viram.

A única coisa que pode salvar o amor das suas mazelas (a vida, a personalidade, os desencontros, o cansaço, etc) além da força, da perseverança (não me façam explicar tudo caramba)  é o próprio amor.

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Do que vale a pena (só sei falar sobre amor)

As pessoas não fazem ideia, não sonham, não pressentem.... Mas em termos emocionais sempre tive uma sorte avassaladora. Sim independentemente, de tudo, a sorte, o timing é fundamental e crucial. Nós apenas jogamos com as cartas que a vida nos dá. E eu tenho/tive uma sorte avassaladora. Porque amei demais, sofri demais, porque mesmo quando perdi, ganhei muito. Porque tive hipóteses, porque tive esperanças, porque me expus, porque nunca, mas nunca me acobardei. Porque tive medo, muito medo. Porque tive coragem. Porque foi sempre vulnerável e sincera. Porque sei a diferença entre perder a dignidade e perder o orgulho. Caramba não sei mesmo explicar como certas experiências são tão enriquecedoras. Quem toca o céu nunca volta ao seu ponto original. E caramba em termos estatísticos ainda tenho mais de metade de uma vida para viver.