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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2012

Curtas

- As pessoas dão uma importância ao face que me passa ao lado: um colega de trabalho veio agora justificar-se porque não me adicionou logo quando mandei um convite (pensou que era outra pessoa) : eu já nem me lembrava e nem tinha reparado se ele tinha adicionado ou não; - É assim, mais 6 kilos? 6 KILOS? Mas preciso de um desgosto amoroso dos antigos para voltar para o meu peso???? -Estou feliz. Dei-me conta agora. Simples assim. wow.

Rapariga que lê

Eu arruino-me com livros. Vejo livros que gosto e quero comprar, pronto lá vou eu. Nem são caros, aproveito sempre promoções e afins mas parece que chegam sempre ao mesmo tempo...

As minhas amigas escrevem melhor que 99% da blogosfera, toma.

"they pick you, not the other way around o destino é como os animais de estimação é como os animais, até podemos escolher o que queremos, mas se ele nunca gostar de nos, se não for ele a escolher-nos nunca será mesmo o nosso pet. Aqui é, as coincidencias ou o que acontece é que nos escolhe, podemos dar uma ajuda, mas "elas" é que decidem acontecer" (Lud, Maio 2012)

Mas...

Alguém ouviu o grito que não deste. A lágrima que derramaste. A pergunta que não fizeste. Viram-te para lá do sorriso, para lá do peito erguido, das costas largas. Para lá do tempo, da vida que aconteceu, do tudo que ficou bem (Não é?) Um dia. Um dia estas coisas farão com que eu acredito em karma. No destino. Novamente num Deus (às vezes duvido).

Quadros

As pessoas pensam demasiado em quadros bonitos e perfeitos. Em contextos paradisiacos, em corpos impecáveis, em roupas estilosas, em sorrisos brancos e em cabelos ao vento. Estão demasiado ocupadas a esforçar-se por criar esse contexto, usando determinados pormenores, acessórios, bengalas e se calhar não se apercebem que se calhar os momentos mais giros, tocantes, cativantes da vida tem pouco de limpo, enquadrado, simétrico e perfeito.

Eu

Noto que realmente ando aqui só a ver as vistas e muito egocentricamente a falar de mim quando não comento polémicas. Nem no blog, nem no face, nem nada. Talvez um pouco seja preguiça. Mas uma grande parte de mim sabe que aprendi a lutar as minhas lutas e as minhas batalhas, e cada um no seu caminho e a fazer o que acha melhor e certo. E faz-me gostar um bocadinho mais de mim (até porque tenho a ligeira mania de me informar antes de mandar postas e pescada, é um defeito eu sei, que muitas vezes não passa por um simples google it)
Hoje sonhei outra vez contigo. Um reencontro. Mas não um reencontro dos filmes. Só um reencontro porque o tempo passou. E não esperes que olhe para ti como olhava ou fale contigo como falava.Sim, acho que criarei um distanciamento e os meus olhos estarão mais baços. Não penses que é tudo efeitos do quão apaixonada ainda estou por ti. Porque já não é isso. Apenas é tão duro tirar da alma aquilo que não quer sair dela. Tirar do coração uma intensidade que tem que sair, não porque foi morrendo, mas porque o outro não quer, não sabe, não lhe interessa, não pode. Sabendo que há escolhas e que há hipóteses.  Mas sai. É violento mas saí. Não esperes é que volte a ter a mesma identidade que tinha para ti. Não, não quero mais piadas, mais magia ou mais química. Por isso sei, que já te posso ver, olhar para ti. E isto é um passo gigante. Um passo que não tive escolha em dar.

E finalmente percebi

O que realmente quer dizer: "Não podes deixar que a tua felicidade dependa dos outros." Quase 27 anos para perceber que esta frase tem mais a ver com o não deixar que, se os outros escolhem outros caminhos, isso impeça a minha felicidade. Burra.

É.

Ás vezes é tão díficil perceber que o que temos é medo. Quando esse medo se esconde e se justifica por detrás de sentimentos sinceros. Quando achamos que estamos a proteger os outros e estamos (também) a protegermo-nos a nós próprios. É. Quando se percebe isso pode ser que se abra uma porta qualquer. E que os sentimentos sinceros não podem ser uma parede para nos impedir de sairmos de uma concha.