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A mostrar mensagens de agosto, 2017

Como o vídeo que vi hoje por exemplo

Não consigo ver situações injustas. Pessoas que na aleatoriedade da vida ficam sem nada. Não gosto de ver pessoas a pedir. É egoísmo meu, eu sei. Mas fico com um peso enorme. Sinto um peso enorme na cabeça, nas costas, no coração. Sinto-me culpada. Como se a culpa fosse minha. Porque não faço nada. Sou culpada porque não faço nada e devia fazer. Mas não sei o que fazer. Não sei mesmo. E não tem fim esta sensação. Porque há sempre pessoas em situações miseráveis. Algumas, muitas delas, tão dignas. Tenho vergonha. Não delas. De mim. De ter a certeza que não tenho nem um bocadinho daquela dignidade. Fico com a garganta apertada quando testemunho essas situações. O que é que eu posso fazer? O que é que eu posso fazer... Daqui.

Eu a estudar sou feliz

Contagem decrescente para voltar a estudar e para fazer uma pós graduação que me motiva, me permitirá crescer pessoalmente e profissionalmente. Vai ser um ano muito duro, com uma carga semanal de aulas e exames pesada, mas vai valer a pena de certeza.  Ansiosa, ansiosa.

Ainda sobre a igualdade entre sexos II

A verdadeira igualdade entre sexos não é necessariamente pessoas (normalmente homens) mal educadas, mal formadas mandarem piadas/pirotos/ordinarices a outra pessoa (normalmente do sexo oposto, normalmente mulher). A verdadeira igualdade, é eu, como mulher, logo fisicamente mais frágil, e formatada para ignorar esse tipo de comentários, não ter medo, não ter vergonha e enfrentar a pessoa mal educada e mal formada: "Disse alguma coisa? Deve estar com algum problema! Não admito que se diriga a mim dessa maneira." E ir-me embora. Já o fiz. Um pequeno passo, mas para mim foi um grande passo.

Ainda sobre a igualdade entre sexos.

Em simples: Tudo se resume a que mulheres e homens tenham os mesmo direitos e deveres e que nenhum seja considerado superior ou inferior ao outro, independentemente de terem, em geral, força diferente, gostos diferentes, maneiras de raciocinar diferentes, fototipos de corpos diferentes, processos cognitivos diferentes, e traços de personalidade diferentes. Por isso poupem-me à porno chachada de "oh-meu-deus-vai-cair-o-mundo-porque-há-produtos-que-os-maus-da-empresas-colocaram-com-públicos-alvos-especificos-uns-para-meninas-outros-para-meninos". Que seca.

Há que dar a importância que tem...

Crianças naquela faixa etária à partida não sabem ler (ou pouco) portanto, caso lhes seja dado a escolher pela capa provavelmente escolherão o que acharem mais apelativo. O grave para mim é se por exemplo um menino escolher o que é cor de rosa e os pais não comprarem porque "é para meninas" ou vice-versa. Isso é que é grave na minha óptica. Sinceramente, em relação a opção da editora, é uma opção fácil, atraente e que realmente apela ao público alvo. Uma temática como outra qualquer. Qualquer pessoa que trabalha em publicidade entende isso. Conhecendo-me como conheço, acho que iria comprar os dois a um futuro filho, ou então ele que escolhesse o que preferisse. Afinal, eu lia revistas das tartarugas ninja  e brincava com barbies. Sem complicações. Acho que depende efectivamente da educação e valores que passamos. Nota: Em relação à dificuldade dos exercícios, como não vi não posso falar, mas duvido que haja uma ideia por detrás, de que "as raparigas são menos

Ainda vejo a guerra dos tronos porque

- Gosto tanto da Brienne. =) - quero ver se ainda surge um clima entre ela e o Jaime - o John e a Dany ^^ vão se enrolar eventualmente. - ainda espero que morra pessoas importantes (tanto Stark vivo irrita um bocadinho) E é isto. Amor e Morte. Se não acontece bahhhhh... (A sério? Um dragão fica um Caminhante? A sério? Com aquele plano tão mau e tão anos 80 do olho? A sério???) Nõ tinham nada mais original para fazer???)

Do ter e não ter

É engraçado a percepção que as pessoas têm do dinheiro. Independentemente de terem muito ou pouco constroem uma relação com ele que está inegavelmente relacionada com os seus valores, de como foram educados e dos constrangimentos económicos que tiveram ou não na infância. Eu sempre tive pais com possibilidades financeiras limitadas e também com uma mentalidade de poupança., Nunca me faltou o básico, e para a escola tive tudo o que era necessário e a mais,  mas não havia para luxos ou objectos supérfluos. Além disso sempre me incutiram a ideia de poupar e de não se gastar, não só o que não se tinha, mas não gastar tudo o que tinha. Por isso, se recebia algum dinheiro nos anos ou natais, enquanto criança e adolescente, a grande maioria guardava no mealheiro/caixa.  Poupar a longo prazo mas também a médio prazo. Lembro-me de estar um ano a poupar para comprar umas botas, as minhas primeiras botas de cano alto, com um bocadinho de salto. Tinha 17 anos. Obviamente isso significa sacri

Do que não disse ontem

- Carinhoso - Adoro o teu riso - o teu lado racional que me impede de ficar perdida nos meus dramas - A tua honestidade - A tua generosidade. - Seres boa pessoa. A triplicar. E a que disse ontem, que é a que mais importa. Por ao teu lado ser eu mesma.

Estragam tudo

Pronto, já tornaram a Guerra dos Tronoa uma série mainstream como todas as outras. Já ninguém morre, e salvam-se das maneiras mais inacreditáveis. Obrigada por estragarem coisas boas. p.s. Sim coisas boas também é morrerem aqueles que não merecem.