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Como o vídeo que vi hoje por exemplo

Não consigo ver situações injustas. Pessoas que na aleatoriedade da vida ficam sem nada. Não gosto de ver pessoas a pedir. É egoísmo meu, eu sei. Mas fico com um peso enorme. Sinto um peso enorme na cabeça, nas costas, no coração. Sinto-me culpada. Como se a culpa fosse minha. Porque não faço nada. Sou culpada porque não faço nada e devia fazer. Mas não sei o que fazer. Não sei mesmo. E não tem fim esta sensação. Porque há sempre pessoas em situações miseráveis. Algumas, muitas delas, tão dignas. Tenho vergonha. Não delas. De mim. De ter a certeza que não tenho nem um bocadinho daquela dignidade. Fico com a garganta apertada quando testemunho essas situações. O que é que eu posso fazer? O que é que eu posso fazer...


Daqui.


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Regras das pulseiras, velas e estrelas

Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral

Pós turnos

Preciso de: - 5 cafés - dois palitos para segurar os olhos - uma almofada - um comprimido para as dores de cabeça - menos trabalho - uma massagem - um beijinho Acho que tenho que me contentar com os cafés.... sniff Espiral