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A mostrar mensagens de 2016

Melodias

" Imagine-se duas melodias  independentes que são as vidas de duas pessoas. Imagine-se que as pessoas caminham pelas ruas, ambas a trautear a sua própria melodia, e, quando se aproximam, à medida quse se aproximam, percebem que as notas que a outra trauteia encaixam no meio das notas da sua própria música, criando uma outra melodia, mais complexa." Afonso Cruz, Nem todas as baleias voam. 

Trails

Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro. Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro.Levar batom do cieiro. Não tenho lábios. Tenho pele vermelha queimada.

Não existe isso de maus timings III

E no entanto, tu sabes. E não queres planos, nem desfechos, nem romantismo ou poesia. Só querias saber, sentir, que o rasgão que te dilacerou e que deixou uma cicatriz viva, dormente, que pulsa com o quente, com o frio, com o imprevisto, ficou igualmente do outro lado. Porque no fundo és uma escritora. E os escritores precisam de inspiração assim. Ao som de: Primavera, The Gift

Não existe isso de maus timings II

Gostava mesmo de não me deixar arrastar para memórias e sentidos. Gostava de ser tão profundamente prática e terrena como se, o que vivi, está vivido, e o que não vivi, temos pena, vivesse. Preferia não ter este lado emotivo e sonhador. Este lado de escritor. Este lado que desenrola outras páginas, outras histórias, outras vidas. Este lado doce que aparece, mesmo quando eu acho que ficou estilhaçado algures lá atrás. Mesmo que enfrente uma colisão ele continua aqui. Talvez porque é ele que me permite viver e acreditar em amores desalinhados e em amores cruzados. Em amores diferentes. Talvez esse lado meu é o que eu tenha que suportar para ser feliz a sentir como sinto. Mas é tão difícil às vezes estar tão consciente dos "ses" e dos "no entanto". Mesmo quando vês que nenhum olhar, nenhuma recordação recente, nenhum sinal é para ti. Ao som de: Lonely Day, System of a Down

Natal

Sou a única pessoa a achar que estas campanhas da Worten e do Licor Beirão entre outros (independentemente de serem originais ou "solidários") dão cada vez mais voz a um lado consumista e egoísta em que "têm que me dar o que eu quero" e não é tão relevante o gesto de simplesmente dar?

Pergunto

Como é que se pode perceber com tanta convicção, com tanta certeza, tão intensamente, que existem grandes histórias de amor, que dolorosamente, não são para acontecer?

Leonard Cohen

Só agora, passado uma semana consigo exprimir alguma coisa. Não sobre ti. Mas sobre mim. Quando te ouvia. Quanto te lia. Posso dizer muito simplesmente, que as tuas músicas não  fazem parte da banda sonora da minha vida. Como acredito que façam parte de muitas. Mas comigo nem por isso. Nunca calhou estar a ouvir-te naqueles momentos chaves. Nos momentos em que olhei para quem amei. Ou que beijei ou fui beijada. Ou quando fiz amor. Nunca estiveste presente quando me apaixonei. Posso ainda dizer-te que demorei a encontrar-te. A perceber a tua magia. Conhecia a "I'm your man" como toda a gente e pelo título, e só ouvindo-a superficialmente, achava-te um homem já meio fora de prazo, chauvinista e machista. E fora de moda. Tudo o que não não queria ouvir. Conheci-te, assim como tantas outras pessoas atráves da versão do Halleluyah do Jeff Buckley, o meu muito querido Jeff. Posso dizer que demorei para perceber que a letra, a letra que eu amava, que descodificava, que um dia te

Eu nunca liguei muito a isto, mas...

Sou só eu que acho um bocadinho escandaloso que as marcas façam apenas 3/4 tamanhos de roupa? Estive a ver a Zara e pelo menos nos macacões, só tem 4 tamanho - XS, S, M, L respectivamente. Tendo em conta que eu tenho 1,68 e peso 60 kilos e que o meu tamanho é um M penso nas pessoas que tem um bocadinho mais de peso que eu e que são um bocado mais altas.. o que fazem elas? De salientar que tenho uma estrutura regular, vulgo forma ampulheta, com ancas e rabo e, para mal dos meus pecados, pernas grossas (não há ginásio ou corridinha que me salve). Ou seja mesmo com menos 4 kilos, onde fico com 56, o que muita gente consideraria magro ou pelo menos normal-magra, uso à mesma o M e calças pelo menos 38. Por isso, serio, como fazem as pessoas um bocadinho maiores? E nem falo das pessoas realmente gordas, falo só das pessoas que são mais fortes porque sim, porque nasceram assim, é constituição e pronto. Nem todas as mulheres são estrutura rectângulo  vestem roupas como se fossem cabides,

Ando a ler imenso

E a voltar ao meu ritmo normal de leitura para ao fim do ano ler o meu normal (entre 100 a 140 livros, sim isto é o meu normal, com excepção feita ao tempo de faculdade em que lia cerca de 60 por ano). . Adoro ler e felizmente apesar de não poder comprar todos os que gostaria aproveito tanto  feira do livro, onde na hora H (livros a 50%) deste ano comprei mais de 11 livros, que já li quase todos. Para além disso sou assídua frequentadora de bibliotecas, sendo a minha favorita a Fábrica das Palavras em Vila Franca. É uma biblioteca recente e muito bonita arquitectonicamente, que tem tanto os clássicos como as últimas novidades, o que é uma grande vantagem pois raramente compro novidades devido ao preço. Ao mesmo tempo e fantástico para descobrir autores que não conheceríamos de outra forma: por exemplo li recentemente um livre da Patti Smith  que adorei e nunca teria dado com ele de outra maneira.  Tenho o hábito de escolher não só livros que quero ler mas também livros ao acaso. Dá q

Soulmate III

“Um fio invisível conecta os que estão destinados a conhecer-se independentemente do tempo, lugar ou circunstância. O fio pode esticar ou emaranhar-se mas nunca irá partir.” . Visto no blog da Madrigal e roubei =)

Dos extremismos e da ignorância

Acordem-me quando as batatas, a farinha, os lacticínios e a proteína animal deixarem de ser venenos. Agradecida. p.s. sim a batata sem ser a doce (que já agora, são quase iguais nutricionalmente e caloricamente, a única diferença é que o nosso índice glicémico depois de ingerirmos batata doce desce um bocadinho mais  lentamente, e que não é por aí que ficamos mais magros ou saudáveis. p.s.2. sim, a farinha, sabem que a percentagem de celíacos é mínima? e que a % de céliacos, intolerantes ao gluten e com sensibilidade ao gluten continuam a ser mínimos? E que a maioria das coisas sem gluten acaba por ser menos saudável porque tem mais gordura ou mais açucar? p.s. 3 E o  veneno dos lacticinios? Sabem que as bebidas de soja/aveia etcetc não são propriamente a coisa mais saudável do mundo? imensa gordura (provei uma vez bebida de amêndoa e a minha vesícula deu três voltas). Eo cálcio onde fica? Sabem que o leite é de ondem provem a fonta mais fácil de cálcio? E sim espinafres e afin

Soulmate II

Acabei de ler o livro "Lei Seca" de Pedro Mexia; seguia o blog portanto tinha a ideia de muitos dos post, mas foi enriquecedor lê-lo de fio a pavio. Um dos textos que me ficaram tem obrigatoriamente a ver com um dos meus temas favoritos: "Alma/Gémea Um estudo de opinião hoje publicado indica que 60% dos inquiridos acreditam na existência de uma "alma gémea".  E que 76% desses 60% dizem que já a encontraram. Persiste portanto o imaginário romântico na sociedade portuguesa, mesmo que esta esteja cada vez mais laica, tecnológica e cínica. Mas alguma coisa me intriga nestes números. Os 76% que encontraram a sua "alma gémea" vivem com essas pessoas? ou esses 76% incluem também aqueles que encontraram a alma gémea e a perderam? E se perderam seria realmente "gémea"? Ou é porque a perderam que acreditam que se trata de uma "alma "? Lei Seca, Pedro Mexia

Sobre restaurantes de sushi

Adoro sushi. Sou daquelas pessoas que podia viver apenas comendo sushi. E falo do tradicional e não do de fusão. E posso dizer que como sushi há pelo menos 10 anos, e já comi em vários sítios, nos em que paga 12 euros e tinha os pratinhos com as peças, nos que se paga entre 13 a 16 "all you can eat", em rodizios melhores de 20-25 euros por pessoa sem bebida até  restaurantes em que fica facilmente nos 40 euros por pessoa (não fui a muitos, sou pelintra, a 2 ou a 3)). E por saber ver a diferença faz-me confusão ver falar de certos espaços em que se paga nunca menos de 30 euros por pessoa, a dizerem que há restaurantes de 15 euros por pessoa iguais! Na grande lisboa, por favor, digam-me então quais são. Se há uns de 15 euros razoáveis (ex:nagoya, mas já foi melhor, o samurai e um no rato que não me lembro o nome, mas que é bom para o estilo) Claro que há. Poucos mas há. Mas basta irmos a sitios que são a 20 ou 25 euros pessoa (rodízios, óbvio, mas de qualidade, o koko,

Eu sou uma adolescente

Fui hoje ao lançamento de um livro de um escritor português que gosto muito, Afonso Cruz. Quem apresentou a obra foi o escritor angolano Ondjaki, conheço a obra, e gosto muito. A apresentação foi informal e descontraída e só consegui pedir ao Afonso Cruz para me assinar o livro enquanto balbuciava "ah... só li ainda um livro seu.....mas gosto muito" como se estivesse a sair de um estado comatoso de 20 anos. Não fiz conversa, não falei do que senti ao ler o "Mar", nada. só estar ali com ar de adolescente que acabou de ver o gajo  de quem gosta. Para além do livro que foi apresentado "Vamos comprar um poeta" resolvi comprar uma das suas primeiras obras "Jesus Cristo bebia cerveja" edição limitada com uma capa diferente. Estava a pagar e chega o Ondjaki e diz "Ah, que capa diferente, que giro, também quero." e eu só fico a olhar especada e lá digo "Pois....." , em vez de dizer "foste dos primeiros escritores  african

=(

Este post que tem tanto a ver comigo. Obrigada por escreveres assim Izzie. The Lucifer Effect E depois há os que agridem escolhem agredir porque podem. Simplesmente por isso. E isso do "poder" não corresponde, tão somente, ao escolher fazê-lo porque acordaram para aí virados. Nem toda a gente, mesmo querendo, pode escolher agir livremente de determinada forma. Os que agridem porque podem são aqueles que nasceram, ou encalharam, ou se movimentam num determinado círculo - familiar, social alargado ou mais restrito, profissional, sei lá - onde certas condutas não só não são censuradas ou reprimidas, como são entendidas como manifestação de superioridade, e exaltadas. É assim mesmo. Ou és caçador ou és a caça, that's how they roll. Escolhem agredir porque podem, e podem porque - já o sabem à partida - o acto não traz quaisquer consequências nefastas. E depois, claro, há milhentas graduações. Desde o sociopata puro que, ao comando de uma empresa, afirma sem vergonha q

Ou do genêro

Não acho de todo que nós mulheres somos superiores ao homem. Acredito que somos especiais com as nossas particularidades. Homens e Mulheres não são iguais e a magia é mesmo essa. Também acredito que os homens são especiais nas suas particularidades. A magia é mesmo essa.