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Soulmate II

Acabei de ler o livro "Lei Seca" de Pedro Mexia; seguia o blog portanto tinha a ideia de muitos dos post, mas foi enriquecedor lê-lo de fio a pavio.

Um dos textos que me ficaram tem obrigatoriamente a ver com um dos meus temas favoritos:

"Alma/Gémea

Um estudo de opinião hoje publicado indica que 60% dos inquiridos acreditam na existência de uma "alma gémea".  E que 76% desses 60% dizem que já a encontraram. Persiste portanto o imaginário romântico na sociedade portuguesa, mesmo que esta esteja cada vez mais laica, tecnológica e cínica. Mas alguma coisa me intriga nestes números. Os 76% que encontraram a sua "alma gémea" vivem com essas pessoas? ou esses 76% incluem também aqueles que encontraram a alma gémea e a perderam? E se perderam seria realmente "gémea"? Ou é porque a perderam que acreditam que se trata de uma "alma"?

Lei Seca, Pedro Mexia

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Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral

Mau feitio pois

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