Aprendi há menos de 4 anos (parece que foi há uma eternidade) que as saudades quase matam, quase estrangulam, quase asfixiam.
Entretanto também aprendi que se pode voltar a sentir isso tudo. Mas já se sabe que não matam, não estrangulam e não asfixiam.
E há, mesmo que sem querer, uma ligeira camada protectora, que embota um bocadinho os sentidos. Doi. Doi muito. Doi tudo. Mas já se consegue viver com a angústia sufocante (porque não sufocamos) e com a sensação de quase morte (porque não se morre).
É como uma droga. Das protectoras. E não é bom isso. Porque mudamos um bocadinho. Já não estamos desprevenidos. Já reconhecemos aquela dor, aquela saudade, aquela angústia.
É como um velho inimigo que já não assusta tanto. Mas destroi. Assim como a droga que supostamente nos protege. Também destroi.
Ainda estou a tentar perceber o que fica e o que se salva de tantas proteções de tanta saudade.
Entretanto também aprendi que se pode voltar a sentir isso tudo. Mas já se sabe que não matam, não estrangulam e não asfixiam.
E há, mesmo que sem querer, uma ligeira camada protectora, que embota um bocadinho os sentidos. Doi. Doi muito. Doi tudo. Mas já se consegue viver com a angústia sufocante (porque não sufocamos) e com a sensação de quase morte (porque não se morre).
É como uma droga. Das protectoras. E não é bom isso. Porque mudamos um bocadinho. Já não estamos desprevenidos. Já reconhecemos aquela dor, aquela saudade, aquela angústia.
É como um velho inimigo que já não assusta tanto. Mas destroi. Assim como a droga que supostamente nos protege. Também destroi.
Ainda estou a tentar perceber o que fica e o que se salva de tantas proteções de tanta saudade.
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Obrigada