Um bom amigo, há uns meses, enquanto falavamos da minha nova tatuagem referiu-me duas que queria fazer.
Um delas era tatuar no meio das costas "Nunca olhes para trás".
Na altura adorei. Achei super criativo e corajoso e achei muito uma tatuagem para ele, mas não para mim.
Agora, no momento em que estou pensei "sim, agora já sinto que é para mim.". E apercebi-me que afinal não acho corajoso. O meu "não olhes para trás" soa-me desesperado. De quem precisa de fugir. Não necessariamente para se encontrar ou porque há algo mais à frente. Apenas porque se tem que seguir em frente.
E nem sempre o seguir em frente é estoíco. Muitas vezes é só porque tem que ser. Porque não dá para ficar, permanecer, parar.
Acho que nunca me senti tão cobarde.
Um delas era tatuar no meio das costas "Nunca olhes para trás".
Na altura adorei. Achei super criativo e corajoso e achei muito uma tatuagem para ele, mas não para mim.
Agora, no momento em que estou pensei "sim, agora já sinto que é para mim.". E apercebi-me que afinal não acho corajoso. O meu "não olhes para trás" soa-me desesperado. De quem precisa de fugir. Não necessariamente para se encontrar ou porque há algo mais à frente. Apenas porque se tem que seguir em frente.
E nem sempre o seguir em frente é estoíco. Muitas vezes é só porque tem que ser. Porque não dá para ficar, permanecer, parar.
Acho que nunca me senti tão cobarde.
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