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Sobre aquilo que escrevi em baixo

Tenho arrependimentos. Dos grandes e dos pequenos. As escolhas nem sempre são certas e também é fácil, à distância, perceber passos errados que demos, que desenbocam em caminhos sem saída.

Contudo, e felizmente, tento não me prender por isso, não ficar amarrada a esses erros, a sonhar com "ses" que são completamente imaginários.

Limito-me a sonhar com "ses" actuais. Que já dão muita dor de cabeça. Mas só esses. Tendo caminhos, eu posso não saber quais deles quero, mas sei, sem dúvida o que não quero.

Por isso, do que depender de mim, mantenho os olhos abertos e faço por isso. Do que não depende... é cabeça erguida e peito aberto. Não podemos mudar ninguém, só a nos mesmos. E sim, doí saber que tanto pode mudar com as decisões dos outros. Mas, se calhar, por mais que custe os nossos "ses" não têm o mesmo valor para eles....

E enquanto nenhuma dos três caminhos que gostaria que acontecesse acontece (nenhum deles tem grande probabilidade) vou percorrendo o meu, que depende das minhas escolhas e de parte do que sonho. O resto vai ficando mais ou menos arrumado, num sítio qualquer onde não haja escadotes.

Comentários

Vegan Wolf disse…
eu dou por mim a sonhar várias vezes ao dia. o caminho que faço enquanto sonho é ditado pelo mero acaso. se me arrependo de certas curvas? claro, mas assumo a responsabilidade, engulo em seco e ou continuo a sonhar e a dar curvas que não devia, ou ando de olhos abertos a dar de caras com uma realidade que, apesar do esforço, a maior parte das vezes não muda. uma vida às vezes não chega. mas vai-se vivendo a que se tem, sonhando com a que se queria e, fazendo o que se pode por ela. com ou sem muitos arrependimentos...
Espiral disse…
Sim, concordo com tudo. E o fazendo o que se pode é tão "personalizável" não é?

Boa sorte =)

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Sobre "a nossa alma a desatar"

Sempre Para Sempre Há amor amigo Amor rebelde Amor antigo Amor da pele Há amor tão longe Amor distante Amor de olhos Amor de amante Há amor de inverno Amor de verão Amor que rouba Como um ladrão Há amor passageiro Amor não amado Amor que aparece Amor descartado Há amor despido Amor ausente Amor de corpo E sangue, bem quente Há amor adulto Amor pensado Amor sem insulto Mas nunca, nunca tocado Há amor secreto De cheiro intenso Amor tao próximo Amor de incenso Há amor que mata Amor que mente Amor que nada, mas nada Te faz contente, me faz contente Há amor tão fraco Amor não assumido Amor de quarto Que faz sentido Há amor eterno Sem nunca, talvez Amor tão certo Que acaba de vez Há amor de certezas Que não trará dor Amor que afinal É amor, Sem amor O amor é tudo, Tudo isto E nada disto Para tanta gente É acabar de maneira igual E recomeçar Um amor diferente Sempre , para sempre Para sempre (Donna Maria) Espiral

Voltei mesmo?

 A minha vida vai dando voltas e voltas e escrever que é parte do que sou desce nas prioridades. Despedi-me e em Maio comecei um novo desafio profissional. Menos estabilidade mas mais valorização e autonomia a vários níveis. Quero ensinar ao meu filho que não pode ter medo de correr atrás do que o pode fazer feliz, mas mais importante, não ficar onde está infeliz, pensado que os ses tem significado. Emocionalmente e profissionalmente. Ser mãe é maravilhoso. O sorriso do meu filho preenche recantos da minha alma que nem sabia que existiam. É uma banalidade, mas conto pelos dedos da mão as vezes que senti isto na vida desta maneira. Agora basta o sorriso dele todos os dias. Tornei-me uma pessoa mais confiante desde que sou mãe. Também mais empática. Melhor não sei. Mas mais focada no que é realmente importante.  Mas no entanto... escrever faz-me falta. Deixar sair o que me vai na alma, nos anos, na memória, na criatividade, no desejo incontrolável de controlar emoções, contraditório eu s