Avançar para o conteúdo principal

Solitária

Entre trabalho, ginásio, voluntariado, grupo de teatro, amigos acabo por estar sempre ocupada.

Gosto de ter que fazer, combinar algo, e ao mesmo tempo ter tempo para mim, passar um dia a ler, ou a passear, sem stress, sem pessoas, só eu e os meus pensamentos.

Também gosto de sair, discoteca, bar, ver à lua até às 4 da manhã, ou simplesmente passar uma noite a conversar com amigos.

Por isso é complicar explicar que "não é medo de estar sozinha"; é sentir a falta de abraços, de beijos, de pele. Do carinho, da companhia, do apoio, do amor.

E havendo momentos em que essa falta é camuflada, nunca é colmatada a 100%.

Mas não, não é medo de estar sozinha.

É saber, já ter sentido o que é ser amada e amar e por isso haver uma parte que sente sempre que não está ocupada por mais que eu esteja ocupada, interessada, motivada e feliz.

É basicamente isto.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Regras das pulseiras, velas e estrelas

Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral

Mau feitio pois

Irrita-me psicólogos com "voz de psicólogo". Irrita-me a entoação "somos-todos-humanos-e-com-fraquezas-e-forças-e-vamos-lá-dar-as-mãos". Por isso irrita-me ouvir o Eduardo de Sá e o outro parvo que agora não me lembro o nome, há espera, é o Júlio Machado Vaz, mas que para justificar cada palermice que diz na rádio manda a boca do "isto não sou eu que digo, é tudo científico", quando tudo o que ele diz não tem ponta de racionalidade nenhum quanto mais de ciência. E lamento se tem um currículo fantástico, e se calhar até são bons no seu dia-a-dia. Mas deviam ter mais cuidado com o que dizem na rádio. Não falam para especialistas. Espiral