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Eu, o elefante numa loja de cristais, a espalhar magia desde 1985

- Reparei no sábado que comprei um voo para Madrid baratinho no mesmo dia em que tenho o concerto de PJ Harvey e para o qual tenho bilhete desde o primeiro dia em que foi posto à venda (jurava juro que pensava que o concerto era dia 24);

- Percebi que convém, já que se é uma naba em relação a marcas e tipos de carros decorar a matrícula do dito cujo já que só se vai chegar de noite ao pé do dito e há mil carros estacionados à volta; de noite todos os gatos são pardos e era escusado ter andado a experimentar as chaves em dois antes de acertar;

- Conclui que nunca, mas nunca se deve achar que se pode ir ao carro só com o roupão-nada-sexy-e-cor-de-rosa-a-condizer-com-os-ditos-chinelos-ainda-mais-pimbas em cima da pele, cabelo molhado e cara de meter medo ao susto, buscar "uma coisinha, é rápido e até de noite, não passa ninguém"; é certo e sabido que é nesse momento que chega a casa o vizinho-bom-da-frente (irrelevante se já tentou a sua sorte e não quiseste nada com ele, continua a ser o vizinho--bom-da-frente) e a cara de gozo que faz não abona muito para a tua auto-estima.

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Sobre "a nossa alma a desatar"

Sempre Para Sempre Há amor amigo Amor rebelde Amor antigo Amor da pele Há amor tão longe Amor distante Amor de olhos Amor de amante Há amor de inverno Amor de verão Amor que rouba Como um ladrão Há amor passageiro Amor não amado Amor que aparece Amor descartado Há amor despido Amor ausente Amor de corpo E sangue, bem quente Há amor adulto Amor pensado Amor sem insulto Mas nunca, nunca tocado Há amor secreto De cheiro intenso Amor tao próximo Amor de incenso Há amor que mata Amor que mente Amor que nada, mas nada Te faz contente, me faz contente Há amor tão fraco Amor não assumido Amor de quarto Que faz sentido Há amor eterno Sem nunca, talvez Amor tão certo Que acaba de vez Há amor de certezas Que não trará dor Amor que afinal É amor, Sem amor O amor é tudo, Tudo isto E nada disto Para tanta gente É acabar de maneira igual E recomeçar Um amor diferente Sempre , para sempre Para sempre (Donna Maria) Espiral

Voltei mesmo?

 A minha vida vai dando voltas e voltas e escrever que é parte do que sou desce nas prioridades. Despedi-me e em Maio comecei um novo desafio profissional. Menos estabilidade mas mais valorização e autonomia a vários níveis. Quero ensinar ao meu filho que não pode ter medo de correr atrás do que o pode fazer feliz, mas mais importante, não ficar onde está infeliz, pensado que os ses tem significado. Emocionalmente e profissionalmente. Ser mãe é maravilhoso. O sorriso do meu filho preenche recantos da minha alma que nem sabia que existiam. É uma banalidade, mas conto pelos dedos da mão as vezes que senti isto na vida desta maneira. Agora basta o sorriso dele todos os dias. Tornei-me uma pessoa mais confiante desde que sou mãe. Também mais empática. Melhor não sei. Mas mais focada no que é realmente importante.  Mas no entanto... escrever faz-me falta. Deixar sair o que me vai na alma, nos anos, na memória, na criatividade, no desejo incontrolável de controlar emoções, contraditório eu s