Adoro teatro. Para mim, sempre uma arte superior a todas as outras visualmente falando (cinema), estando a par com a literatura e a música. Foi algo de que aprendi a gostar. Ao fazê-lo. Fiz teatro amador no grupo de teatro da minha faculdade e mais tarde num grupo de teatro amador de um cidade perto de onde morei. Fui para o teatro quase por capricho, para perceber o que era, por causa dos jogos, dos exercícios, para me soltar e descobrir. E aprendi que amava esta arte. Por isso, não tanto como gostaria, vou ao teatro. Esta noite fui ver ao Teatro Aberto a peça "O Pai", com pelo menos dois actores conhecidos do grande público, João Perry e Ana Guiomar. Trata de um idoso com princípios de demência e das consequências que isso traz nos relacionamentos com a filha e com genro. Grande peça, com pormenores cénicos brilhantes, com um grande respeito pela reprodução exacta do que trata essas doenças mentais (como psicóloga, achei muito humano o modo como o fizeram), e João Perry...
Evolução. Alegria e optimismo. Linhas sem fim a ligar extremidades dos futuros. Labirinto. Nascimento e morte. Lua. Amor. Yin Yang. Lágrimas. Vida. Búzios. A viagem da alma. Da minha. Descrições de uma Espiral à procura de si própria e dos outros. Porque a mente e o coração confundem-se num corpo onde transborda sentimento.