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O meu problema

É que tenho momentos em que começo a pensar que sou a pessoa com menos sorte do mundo, e que a minha vida nunca vai andar para a frente.

Quero fazer coisas sem ter sempre a corda na garganta.
Quero ter o meu espaço, a minha casa, um dia quero muito ter filhos, até queria que fosse antes dos 30 mas já vi que vai ser impossível e esta estagnação mata-me.


Pronto é por isto. E irrita-me a injustiça. E não ter padrinhos, nem cunhas nem heranças, nem rendimentos, nem a puta de um trabalhinho fixo com ordenado certo ao fim do mês e contrato sem termo (porque esses para despedir é mais complicado. Também me irrita ser honesta até ao tutano e não entrar em biscates, ou em ceninhas só para conseguir uns trocos.

Eu tenho problemas, juro que tenho. Onde é que eu coloco todos os meus valores borda fora?

Comentários

Anónimo disse…
Eu já não vinha ao teu blog há algum tempo. Lamento.
Não sei o que tens visto e o que chamas de "biscate" ou ceninhas"...
Posso ajudar-te c alguma coisa?
PM

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As pessoas não fazem ideia, não sonham, não pressentem.... Mas em termos emocionais sempre tive uma sorte avassaladora. Sim independentemente, de tudo, a sorte, o timing é fundamental e crucial. Nós apenas jogamos com as cartas que a vida nos dá. E eu tenho/tive uma sorte avassaladora. Porque amei demais, sofri demais, porque mesmo quando perdi, ganhei muito. Porque tive hipóteses, porque tive esperanças, porque me expus, porque nunca, mas nunca me acobardei. Porque tive medo, muito medo. Porque tive coragem. Porque foi sempre vulnerável e sincera. Porque sei a diferença entre perder a dignidade e perder o orgulho. Caramba não sei mesmo explicar como certas experiências são tão enriquecedoras. Quem toca o céu nunca volta ao seu ponto original. E caramba em termos estatísticos ainda tenho mais de metade de uma vida para viver.