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Quero uma casa

Decorada à minha maneira.
Onde possa cozinhar muito, muito. Onde possa receber amigos, os distantes, os próximos, os familiares, os de sempre e os novos.
Onde me divirta, onde me passe com a desarrumação e onde possa arrumar do meu jeito. Onde haja recantos para ler, luz do sol a entrar, surpresas e locais onde amar. E onde fazer amor também. 
Uma casa com estantes infinitas de livros, com muito branco e muita cor, com pormenores meus e dos que amo. Com comida. Feita por mim, pelos outros, também comprada, mas boa. Cheias de calorias boas. Uma casa de chás, de frascos, de latinhas, de revistas bonitas e de imagens com que me identifico.
Uma casa com almofadas, com puffs, com chaises longes (ou lá como se chamam) para ser acima de tudo confortável para quem entra. 
Uma casa com cães. Talvez também uma casa com gatos. 

Quero uma casa. Pequena. Com janelas grandes e com recantos. A minha casa.

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Do que vale a pena (só sei falar sobre amor)

As pessoas não fazem ideia, não sonham, não pressentem.... Mas em termos emocionais sempre tive uma sorte avassaladora. Sim independentemente, de tudo, a sorte, o timing é fundamental e crucial. Nós apenas jogamos com as cartas que a vida nos dá. E eu tenho/tive uma sorte avassaladora. Porque amei demais, sofri demais, porque mesmo quando perdi, ganhei muito. Porque tive hipóteses, porque tive esperanças, porque me expus, porque nunca, mas nunca me acobardei. Porque tive medo, muito medo. Porque tive coragem. Porque foi sempre vulnerável e sincera. Porque sei a diferença entre perder a dignidade e perder o orgulho. Caramba não sei mesmo explicar como certas experiências são tão enriquecedoras. Quem toca o céu nunca volta ao seu ponto original. E caramba em termos estatísticos ainda tenho mais de metade de uma vida para viver.