Avançar para o conteúdo principal

Se é para falar de amor, eu ando por aqui...

Apanhei agora mesmo na foxlife o final do filme "Meet Joe Black" que tem um discurso fantástico  sobre o amor (e simples, mas o amor é simples)  e que reproduzi no meu facebook.

Fiquei a pensar que nunca tinha colocado por aqui nem por lá nenhuma frase do meu filme favorito (Before Sunset) mas fui procurar frases e fico sempre "ah, e tal, não é bem isto".

Porque no filme o que interessa não são as frases "sharam". É a mística, a cumplicidade, o poder de conseguir ter uma longa conversa sobre tudo e sobre nada. É isso que me enfeitiça no filme, que me faz suspirar como uma adolescente, e que me faz amar este filme. Porque a ideia de almas gémeas em que a própria conversa faz surgir toda a magia de uma alquimia que muitas pessoas só conseguem através de um  envolvimento baseado em anos de convivência, em sexo, ou em intimidade (forçada ou não) faz-me sonhar de uma maneira que outra qualquer arrebatadora história de amor não consegue.

Acredito em almas gémeas pois sim. E em conversas envolventes, sexys e sensuais. E também em pele e em tacto, que isto de amor só tem piada assim.  

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Regras das pulseiras, velas e estrelas

Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral

Mau feitio pois

Irrita-me psicólogos com "voz de psicólogo". Irrita-me a entoação "somos-todos-humanos-e-com-fraquezas-e-forças-e-vamos-lá-dar-as-mãos". Por isso irrita-me ouvir o Eduardo de Sá e o outro parvo que agora não me lembro o nome, há espera, é o Júlio Machado Vaz, mas que para justificar cada palermice que diz na rádio manda a boca do "isto não sou eu que digo, é tudo científico", quando tudo o que ele diz não tem ponta de racionalidade nenhum quanto mais de ciência. E lamento se tem um currículo fantástico, e se calhar até são bons no seu dia-a-dia. Mas deviam ter mais cuidado com o que dizem na rádio. Não falam para especialistas. Espiral