Não sei quem és tu, mulher, Com esses olhos que me fixam Com essa gargalhada pronta Com sentido de humor cortante e negro Mas que esconde o seu sorriso timidamente nas páginas de um livro Não sei quem és tu, mulher Que salta sem hesitar um precipício Que faz tudo, tudo por lealdade a um amigo Que tropeça, cai, cara suada, corpo ensanguentado. Não sei quem és tu mulher, Corpo ondulante, mas trapaceiro Nervos na ponta da pele mas não nos atos, Comportamento imprevisto quando espero padrão. Não sei quem és tu mulher, Não sei se te quero, Mas não te quero deixar ir.
Evolução. Alegria e optimismo. Linhas sem fim a ligar extremidades dos futuros. Labirinto. Nascimento e morte. Lua. Amor. Yin Yang. Lágrimas. Vida. Búzios. A viagem da alma. Da minha. Descrições de uma Espiral à procura de si própria e dos outros. Porque a mente e o coração confundem-se num corpo onde transborda sentimento.