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Take VI

 Não sei quem és tu, mulher,

Com esses olhos que me fixam

Com essa gargalhada pronta

Com sentido de humor cortante e negro

Mas que esconde o seu sorriso timidamente nas páginas de um livro

 

Não sei quem és tu, mulher

Que salta sem hesitar um precipício

Que faz tudo, tudo por lealdade a um amigo

Que tropeça, cai, cara suada, corpo ensanguentado. 


Não sei quem és tu mulher, 

Corpo ondulante, mas trapaceiro

Nervos na ponta da pele mas não nos atos,

Comportamento imprevisto quando espero padrão.


Não sei quem és tu mulher,

Não sei se te quero,

Mas não te quero deixar ir. 



 



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As pessoas não fazem ideia, não sonham, não pressentem.... Mas em termos emocionais sempre tive uma sorte avassaladora. Sim independentemente, de tudo, a sorte, o timing é fundamental e crucial. Nós apenas jogamos com as cartas que a vida nos dá. E eu tenho/tive uma sorte avassaladora. Porque amei demais, sofri demais, porque mesmo quando perdi, ganhei muito. Porque tive hipóteses, porque tive esperanças, porque me expus, porque nunca, mas nunca me acobardei. Porque tive medo, muito medo. Porque tive coragem. Porque foi sempre vulnerável e sincera. Porque sei a diferença entre perder a dignidade e perder o orgulho. Caramba não sei mesmo explicar como certas experiências são tão enriquecedoras. Quem toca o céu nunca volta ao seu ponto original. E caramba em termos estatísticos ainda tenho mais de metade de uma vida para viver.