A minha vida vai dando voltas e voltas e escrever que é parte do que sou desce nas prioridades.
Despedi-me e em Maio comecei um novo desafio profissional. Menos estabilidade mas mais valorização e autonomia a vários níveis. Quero ensinar ao meu filho que não pode ter medo de correr atrás do que o pode fazer feliz, mas mais importante, não ficar onde está infeliz, pensado que os ses tem significado. Emocionalmente e profissionalmente.
Ser mãe é maravilhoso. O sorriso do meu filho preenche recantos da minha alma que nem sabia que existiam. É uma banalidade, mas conto pelos dedos da mão as vezes que senti isto na vida desta maneira. Agora basta o sorriso dele todos os dias.
Tornei-me uma pessoa mais confiante desde que sou mãe. Também mais empática. Melhor não sei. Mas mais focada no que é realmente importante.
Mas no entanto... escrever faz-me falta. Deixar sair o que me vai na alma, nos anos, na memória, na criatividade, no desejo incontrolável de controlar emoções, contraditório eu sei, mas no mínimo, escreve-las para depois tentar visualiza-las, conhece-las, disseca-las, baralha-las para conseguir configura-las e esconde-las, mostrando-as.
Por isso, aqui estou, sem pressas, sem agenda, sem mais objetivos do que o escrever, ficcionar sobre o certo e o incerto, a verdade, a mentira, o sonho e a projeção.
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