Avançar para o conteúdo principal

Sobre aquilo que escrevemos

 Corro na praia enquanto desaperto do pulso o nó cego deste papagaio. 

Deixo o fio ir, deslaçado, indo, vai, vai papagaio, sem amarras, livre, até onde quiseres, conseguires e sonhares. 

 Eu cá fico, vendo-te de longe, com a convicção de que tens em ti a bússola que, se estiveres perdido, só, assustado, te faça vir, rápido, convicto, sem medos para o único colo que te receberá sempre sem reservas, condições ou dores. 

Comentários

Mensagens populares deste blogue