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Pedras

Talvez faça parte da descoberta de nós mesmo caminhar sobre as pedras que farão com que os nossos pés sobrevivam a males piores, como brasas, ou bocados de vidro. Faço partes dos que sabem a importância dessas pedras. Magoa. Mas sei que continuarei a andar por caminhos dificeis. Talvez nalgum momento pegue na pior pedra, na que mais me magoou, na que me fez superar as maiores barreiras e a coloque num pedestal discreto do meu ser. Agora não posso. Estou ocupada a fugir dos caminhos de vidros e de brasas. Ou a atravessá-los. E a sentir sempre as feridas das pedras que não cicatrizam.


Espiral

Inspiração: uma velha frase..."eu já passei por isto...mas não o ultrapassei..."

Comentários

Homem da Fruta disse…
As feridas são ilusórias, pois são interpretações nossas dos efeitos das pedradas. Porque não denominá-las experiências?
E porque não cosê-las com linhas descobertas no último sítio esperado? Ou na última pessoa desejada? Nunca subestimes a tua capacidade de te sarares a ti própria, no entanto.
Não te deixes afectar por todas as pedradas que levas, há batalhas que não merecem a luta e o empenho.
Ah! E vai a http://homem-da-fruta.blogspot.com

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Sobre "a nossa alma a desatar"

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Voltei mesmo?

 A minha vida vai dando voltas e voltas e escrever que é parte do que sou desce nas prioridades. Despedi-me e em Maio comecei um novo desafio profissional. Menos estabilidade mas mais valorização e autonomia a vários níveis. Quero ensinar ao meu filho que não pode ter medo de correr atrás do que o pode fazer feliz, mas mais importante, não ficar onde está infeliz, pensado que os ses tem significado. Emocionalmente e profissionalmente. Ser mãe é maravilhoso. O sorriso do meu filho preenche recantos da minha alma que nem sabia que existiam. É uma banalidade, mas conto pelos dedos da mão as vezes que senti isto na vida desta maneira. Agora basta o sorriso dele todos os dias. Tornei-me uma pessoa mais confiante desde que sou mãe. Também mais empática. Melhor não sei. Mas mais focada no que é realmente importante.  Mas no entanto... escrever faz-me falta. Deixar sair o que me vai na alma, nos anos, na memória, na criatividade, no desejo incontrolável de controlar emoções, contraditório eu s