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Uma coisa boa da vida?

Agradeço o facto de quando estou lá na tal caverna "com estagmites e estalactites", sem luz nenhuma, haver sempre humano, animal, frase, canção que não me deixa afundar mais e quem sabe, até me faz elevar um pouco.

Hoje, sendo um desses dias que não acabam, tive o prazer de ler algo precioso num blog recem - descoberto

"Só há uma verdade, que é a da força que não desiste."

- Vergílio Ferreira, Apelo da Noite

Grande Vergílio! Tenho mesmo que te ler. Para ver se me fazes descobrir algum sentido num mundo que cada vez me parece mais sem Norte. Curvo-me com todo o respeito. Com toda a minha Verdade. Graças a ti, tem nome. Chama-se Perseverança.

Espiral




Comentários

Homem da Fruta disse…
A inutilidade da perseverança sofre de gigantismo, tomando assim proporções tremendas. No entanto, essa dimensão suprahumana são ignoradas por outro grande flagelo: a Esperança. Não pode haver perseverança sem esperança de atingir o que se quer.

Bom, resumindo, it's all fucked up, mas essa é a beleza disto.
Anónimo disse…
Cara Espiral, Vergílio Ferreira tem mais a ver com o outro lado do espectro: a desesperança. Ele (ou os seus narradores) tem a qualidade de conseguir viver mesmo quando percebe que não há nada para o que viver. Perseverança é outra coisa bem diferente, é uma palavra demasiado «bonita» para ser aplicada à vida vista pelos olhos de VF...

cumprimentos

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 A minha vida vai dando voltas e voltas e escrever que é parte do que sou desce nas prioridades. Despedi-me e em Maio comecei um novo desafio profissional. Menos estabilidade mas mais valorização e autonomia a vários níveis. Quero ensinar ao meu filho que não pode ter medo de correr atrás do que o pode fazer feliz, mas mais importante, não ficar onde está infeliz, pensado que os ses tem significado. Emocionalmente e profissionalmente. Ser mãe é maravilhoso. O sorriso do meu filho preenche recantos da minha alma que nem sabia que existiam. É uma banalidade, mas conto pelos dedos da mão as vezes que senti isto na vida desta maneira. Agora basta o sorriso dele todos os dias. Tornei-me uma pessoa mais confiante desde que sou mãe. Também mais empática. Melhor não sei. Mas mais focada no que é realmente importante.  Mas no entanto... escrever faz-me falta. Deixar sair o que me vai na alma, nos anos, na memória, na criatividade, no desejo incontrolável de controlar emoções, contraditório eu s