Assim como assim, a minha vida deixaria de fazer sentido sem uma corrida quinzenal pela rua da Madalena abaixo. Seja porque estou atrasada para cafés, seja porque tenho pouco tempo (hora e meia de almoço não dá para tudo...), ou porque me apetece, já começa a tornar-se um hábito. E se no meio da correria for perdendo echarpes pelo caminho e tiver os senhores condutores dos carros a buzinar para avisar-me do facto, a coisa ainda se torna mais significativa. E se mete saltos altos ainda piora a coisa. Mas vá, está última não meteu.
Não sei porque gosto tanto de correr. Mas arranjo sempre um pretexto qualquer para o fazer. Tenho é que pensar que se calhar teria mais piada sem obstáculos, sem a bela da calçada portuguesa, sem as subidas e descidas da baixa, sem as pessoas a olhar como se eu fosse doida.
Ou então a piada é mesmo isto tudo.
Espiral
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