Uma das minhas fraquezas é, confesso, sentir-me mesmo bem quando pessoas que eu considero inteligentes, cultas, emocionais, boas pessoas, carismáticas, artísticas (podem só ter uma destas qualidades), ou que tenham qualquer outra caracteristica que eu admire (serem "parvas" por exemplo) têm gostos iguais aos meus. E não de coisas género "ah a minha cor favorita é o amarelo" ou "gosto muito do cheio da terra molhada" (mas também não é mau...). Mas gostos iguais em coisas mais particulares. Em coisas especificas. É bom.
Hoje, vi com agrado, que uma das minhas blogistas favoritas (escreve bem, bolas, muito bem) gosta imenso de um cantor que eu também adoro. Até aqui nada de novo. Se eu dissesse o nome do cantor, milhares de pessoas viriam dizer que também o adoram. Claro. Normal. Mas a questão é que ela também prefere aquela que é a minha música favorita dele. E isso já é menos normal. Porque apesar de conhecida nunca foi das mais faladas, nem das mais amadas, nem das mais reconhecidas.
Outra das minhas fraquezas é corar. Coro do que penso, coro do que fantasio, coro do que me dizem, coro das barracas que dou. Mas também coro do que falo, das palavras que digo, "ponderadamente", dos nomes que pronuncio tentanto ser banal. Pois, esse corar não é fixe. Quem é que cora por tudo e por nada? Acuso-me.
Espiral
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