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Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2010

Intermitências

Há quem nasça a ser esperto, a perceber as voltas que há-de dar para se safar. Aqueles que mormente ou não lá se safam. Com planos definidos ou não. Talvez haja consciência disso ou não. "O mundo é dos espertos" , já me disseram tantas vezes. Mas eu não sou "esperta". Continua a chocar-me, hoje, como há 10 anos a injustiça, a falsidade, a mesquinhez. Simplesmente agora já não choro, já não sofro horrores com a "maldade" humana. Aprendi a entender que faz parte da humanidade, essas coisinhas, essas fraquezas. Aprende até a compreender, a não dar tanto valor. A ver os cinzentos. Mas choca-me. No fundo de mim ainda há uma criança que arregala os olhos porque não é suposto o Pai Natal arrebentar o balão. Por isso, eu percebo tudo tudo tudo. Não me peçam é para fazer parte disso. "Assim não ficas cá muito tempo" . Eu fico, os melhores é que, infelizmente, vão à frente. Os espertos safam-se, os bons morrem primeiro.... Eu faço parte de uma espécie men...

Eu e a humanidade

As pessoas não sabem a diferença entre "julgar", ter uma "opinião diferente" e o "não concordo, mas tu é que sabes". No fundo no fundo querem é que lhes passem a mão pelo pelo. E obviamente querem concordância. Não sei se me surpreenda, se compreenda ou se tenha pena. Nunca precisei de validação externa para fazer o que acho certo ou errado. Especialmente o errado. Mas isto sou eu e as minhas circunstâncias.

Das cicatrizes que todos trazemos

Ao ler um post sobre tatuagens e piercings e não só apenas isso e fazendo uma reflexão sobre todos os significados que pode ter, desde os mais superficiais "ah é giro" aos mais profundos "é uma marca de vida", percebo, que pelo menos no meu caso, tem muito de poder. Tenho uma tatuagem. Também tenho uma "doença de pele". Entre aspas porque um médico diz que deve ser, outros que não é aquela doença especifica. Já foi uma cicatriz, afinal não é, já foi uma má formação na aponevrose, fez-se uma pequena operação local, afinal não era, e a juntar à extensão horrorosa de qualquer coisa numa das minhas pernas tenho agora uma cicatriz pequenina no meio da "cicatriz" enorme (de novo entre aspas porque não se sabe). E agora é qualquer coisa ali no limbo. Que é auto imune, não contagioso, e não tem cura. E que tem aumentado. Não é perigoso (em teoria). Apenas é uma porcaria esteticamente. Em que penso sempre que estou na praia. Que não me faz sentir femin...

Assim à bruta...

Ter o melhor amigo que uma pessoa pode ter é todo que é preciso. E como diria uma profe minha "quem tem amigos não precisa de psicólogos" (felizmente ela está errada senão eu não tinha emprego, ah ah ah... estou a brincar...) Mas perceberam a ideia.... Aí, raciocínio saltitante é uma treta, porcaria de redes associativas próximas e/ou reforçadas e/ou salientes....

Primeiro de três:veredicto

- Vestido: adequado (e tem três anos em cima) e pelos elogios estava gira; - Fuga ao bouquet: Semi-conseguida. Vieram-me buscar, mas fiquei numa das pontas do grupo e fiquei sossegadita quando se lançaram todas ao ramo; - Dança: Eu tenho dois pés esquerdos, falta de ritmo, sou robótica. Mas mesmo assim, obrigaram-me a "dançar". E tentaram-me pôr a dançar semba! Foi bonito foi.... Consegui fazer algo decente quando puseram Xutos (aka saltar, saltar e saltar); - Fotos. Sofrível. Não sou fotogénica e em casamentos ainda menos; - Comida: o habitual, transformei-me no monstro do costume e embora alambazar (curiosamente nem toquei no marisco); - Subidas de ego: Algumas, mais que o habitual. Alguns dos convidados do noivo acharam-me piada. Mas tudo no tranquilo e com descontracção. Conclusão: Casamento giro e familiar tornando-se acolhedor. Noivos fantásticos e dados para a brincadeira (a parte do strip do noivo foi demais); Venham os próximos =)

Descobri agora....

Que ter feito uma tese em que escrevi 20 mil vezes a palavra estereótipos (era só o tema principal da tese... com a palavrinha ad-hoc à frente) não me habilitou a escreve-la bem: automaticamente escrevo sempre esteriótipos.

Lendo...

Luz e escuridão, o primeiro volume da saga Crepusculo lê-se razoavelmente. É um bom livro para adolescentes. Mas, para mim, é uma versão alargada disto: Sem tirar nem pôr. O modo como se descreve as situações e as personagens é igual. Tem é mais páginas. A sorte é que aquilo se lê rápido (ontem li 260 páginas, acho que hoje o acabo)

Coisas boas =)

Sim =D