Este é o meu blog. É normal que escreva aqui o que não digo, o que não transmito. O que quem me vê sente, mas que não formulo. É normal que extremize, que me perca, que pareça louca, carente, confusa, perdida.
É normal que saiam as coisas: o que não recalco. O que não me engano. O que está aqui. O que não me envergonha e não me melindra.
Mas que não se diz todos os dias, a toda a gente, em qualquer lugar.
E porque adoro escrever. E é deste material que se escreve. Pelo menos eu. Não tenho verdadeiras histórias de sofrimento. As piores. Doenças, estupro, violência ou marginalidade. Ou outras que nem faço ideia. E que dão, dão sempre, pessoas fantásticas com imenso que mostrar e demonstrar e um modo vivo, doloroso, próprio de se expressarem.
Mas eu não vivi isso. E não sofri assim.
Por isso uso outras coisas. Outras ferramentas. Outros catalisadores. O que me sobra. O que é normal em qualquer ser humano. Se não os acontecimentos, os sentimentos. Os sentimentos. E sobra-me os sentimentos que vêm das relações. Das que foram e das que não foram. Das que ficaram.
Por isso me repito, e procuro e rebuscoc e escanfuncho.
Porque, e muito limitada e humildemente é o único material de que disponho.
E é isto o meu blog, às vezes mais, às vezes menos.
Mas acima de tudo é uma admiração pela escrita e pelos sentimentos. Mesmo que às vezes não pareça.
É normal que saiam as coisas: o que não recalco. O que não me engano. O que está aqui. O que não me envergonha e não me melindra.
Mas que não se diz todos os dias, a toda a gente, em qualquer lugar.
E porque adoro escrever. E é deste material que se escreve. Pelo menos eu. Não tenho verdadeiras histórias de sofrimento. As piores. Doenças, estupro, violência ou marginalidade. Ou outras que nem faço ideia. E que dão, dão sempre, pessoas fantásticas com imenso que mostrar e demonstrar e um modo vivo, doloroso, próprio de se expressarem.
Mas eu não vivi isso. E não sofri assim.
Por isso uso outras coisas. Outras ferramentas. Outros catalisadores. O que me sobra. O que é normal em qualquer ser humano. Se não os acontecimentos, os sentimentos. Os sentimentos. E sobra-me os sentimentos que vêm das relações. Das que foram e das que não foram. Das que ficaram.
Por isso me repito, e procuro e rebuscoc e escanfuncho.
Porque, e muito limitada e humildemente é o único material de que disponho.
E é isto o meu blog, às vezes mais, às vezes menos.
Mas acima de tudo é uma admiração pela escrita e pelos sentimentos. Mesmo que às vezes não pareça.
Comentários
Um abraço
Pedro Ferreira.
Ele anda um bocadinho solitário, mas também não lhe tenho dado muita atenção